Animais deficientes encontram novos tutores e superam traumas após abandono

Animais deficientes encontram novos tutores e superam traumas após abandono
A gatinha Jade foi abadonada na porta da casa da Ana Raquel (Foto: Ana Raquel/Arquivo Pessoal)

As gatas Jade e Nana não têm o movimento das patas traseiras, mas elas não se privam de quase nada. Pelo contrário, brincam, fazem peraltices e recebem muito amor. É assim a vida delas e de outros animais que tiveram sequelas após serem abandonados. O quadro é o Bicho, da TV Anhanguera conta algumas histórias de superação.

A Jade tem apenas três meses de vida, mas tem uma história difícil. Ela foi abandonada na porta da casa da fotógrafa Ana Raquel, na quadra 403 Sul. “Num dia de domingo, eu saí de casa e ela estava na minha porta. Creio que ela tenha sofrido maus-tratos e infelizmente têm pessoas que ainda fazem isso, mas ela teve sorte de me encontrar”, conta.

Apesar de não ter uma vida como os outros animais, ela é uma peralta, vence os limites, se esforça e anda por todo lado. Até porque o amor que ela recebe em casa é maior do que qualquer trauma. A fotógrafa tem um carinho especial pela Jade: cuida dela com carinho, protege e troca as fraudas, sempre passando pomada de bebê para evitar assaduras.
“O que me motiva primeiro é o amor que eu tenho por eles, porque eles são seres tão indefesos. Se todas as pessoas fizessem um pouquinho, não teríamos tantos animais sofrendo nas ruas”, argumentou Ana.

A gata Nana também é paraplégica e poderia ter um final triste, mas apareceu a servidora pública Evelyn Freitas. Há três anos, ela estava andando de carro quando se deparou com o animal que tinha acabado de ser atropelado. Ela resgatou e levou para casa. As duas estão juntas até hoje e não desgrudam.

Nana ficou paraplégica após ser atropelada em Palmas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A Nana tem uma cama toda fofinha, mas é com a Evellyn que ela dorme toda noite. Uma troca de amor que inspira. “É maravilhoso ter um bichinho especial. Eles retribuem todo o amor e o cuidado que a gente dispensa a eles. É tanto carinho que às vezes chega a não caber no peito”.

Assim como as duas gatas, outros animais têm um passado de abandono e agressões, mas mesmo assim eles surpreendem pela capacidade de retribuir gestos de amor. Na casa da perito criminal Zilla Miranda é pura festa.

Ela tem seis cachorros, hoje recuperados e muito gratos pelo amor que recebem. A Zilla cuida de todos como uma mãezona, mas tem uma cadelinha que ainda não se recuperou dos traumas, é a Flor. Ela foi resgatada com um corte na barriga. Além disso, tinham várias feridas pelo corpo.

“Quando você vai adotar um ser humano, você quer os bebês mais bonitos, brancos e gordos. Isso acontece muito com os animais. As pessoas querem um bicho de uma raça específica, mas quando você ama, não tem distinção de raça”.

Fonte: G1

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *