Baleia é achada sem vida em São Miguel dos Milagres, Alagoas

Baleia é achada sem vida em São Miguel dos Milagres, Alagoas
Mamífero foi encontrado morto nesta sexta (Foto: ICMBio / Divulgação)

Um filhote de baleia jubarte foi achado sem vida nesta sexta-feira (25) nas areias da Praia de São Miguel dos Milagres, no Litoral Norte de Alagoas.

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com essa nova ocorrência, subiu para 6 o número de filhotes de baleia Jubarte achados no estado neste ano. Além da Jubarte, outras espécies de baleias também encalharam em Alagoas este ano.

Ontem, um filhote foi morreu depois de ter ficado dois dias recebendo cuidados na Praia de Japaratinga, onde foi encontrado.

No começo do mês um outro filhote da mesma espécie ficou preso também em Japaratinga. Ele não sobreviveu.

Já na última quarta (23), mais um filhote da mesma espécie foi encontrado morto em Maragogi.

Segundo a veterinária do Instituto Biota de Conservação, Luciana Medeiros, em julho, uma outra encalhou viva em Jequiá da Praia, mas conseguiu voltar para o mar. Em junho, outra baleia encalhou no município de Porto de Pedras, mas não resistiu.

Rio de Janeiro

Ontem um filhote de jubarte foi devolvido ao mar com ajuda de uma mobilização de um grupo de pessoas. O mamífero estava na Praia da Rasa, em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio, desde a última quarta-feira (23).

Causas

O ICMBio disse que ainda está sendo investigado o motivo que tem levado tanto encalhes de baleias. Para o Instituto, um dos fatores pode ser a vinda desses animais ao litoral brasileiro para suas atividades reprodutivas, que acontece entre os meses de julho e novembro.

Além disso, o aumento do tamanho da população também pode ser uma das causas, já que com mais animais na água, aumenta a chance de encalhes.

E outra hipótese que vem sendo muito debatida é a influência das mudanças climáticas, no caso, o aquecimento global, que tem alterado a disponibilidade de krill (um pequeno crustáceo que é o alimento da espécie), na Antártica.

Fonte: G1

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *