Banho demais pode prejudicar a saúde dos animais

Banho demais pode prejudicar a saúde dos animais

Tem quem goste que seu cãozinho tome banho toda semana, tem quem prefira que os banhos sejam mais espaçados. É difícil dizer quem está “certo”: a necessidade de banhos varia de acordo com diversas características e hábitos do bicho de estimação.

Geralmente, o que influencia a frequência dos banhos é o tipo de pelo, a raça, o ambiente em que ele vive e seus hábitos, além da saúde da pele e do pelo.

A regra geral é que cães de pelagem longa requerem mais banhos do que os de pelagem curta. Banhos pouco frequentes podem contribuir para a formação de nós, deixando um cheiro desagradável.

O número “de ouro”, nesses casos, é de um banho por semana. Ele é válido especialmente para cães cujos tutores não conseguem fazer a escovação adequada em casa ou para bichos de raças de pelo longo e mais oleoso que ficam o tempo inteiro dentro de casa, como lhasa apso, shi-tzu, schnauzer e yorkshire.

“Algumas raças que não têm um pelo propriamente dito, têm cabelo, como o Yorkshire. Eles não têm subpelo, então o pelo é mais oleoso e deixa mais cheiro. Um Poodle, por exemplo, apesar de ter bastante pelo, não tem essa oleosidade. O Yorkshire deveria tomar banhos semanais, enquanto o poodle poderia tomá-los quinzenalmente.” – Jaqueline Silveira, médica veterinária do Hiperzoo.

Animais que vivem fora de casa também não precisam de banhos com tanta frequência, podendo ser quinzenais ou mensais. Por outro lado, se eles vivem em um ambiente de muita terra ou barro, essa periodicidade pode ser aumentada.

Prejudicial X terapêutico

Mais que um banho por semana pode ser prejudicial. Os animais têm uma camada de gordura na pele que serve de proteção. Com o excesso de banhos, ela se perde e esse animal pode começar a ter problemas dermatológicos.

Por outro lado, quando o cão já sofre com dermatites, o médico veterinário pode recomendar banhos terapêuticos mais frequentes, que vão de duas vezes por semana a diários, dependendo do tratamento.

Todos os tipos de dermatite exigem tratamentos com xampus apropriados. Mesmo que o problema seja uma dermatite por ressecamento, causada pelo excesso de banho, podem ser indicados banho mais frequentes, mas com outros tipos de produtos.

Algumas raças, como lhasa apso e shih-tzu, têm maior propensão a desenvolver problemas dermatológicos, por isso precisam de acompanhamento atencioso de veterinários.

Os especialistas alertam ainda que os animais podem ter alergia aos produtos utilizados durante o banho. Os tutores devem ficar atentos a qualquer sintoma como coceira excessiva, pele inflamada, e lambedura intensa em determinadas áreas entre 24h e 48h após o banho.

Lavar no frio?

Embora as orientações sobre o banho possam ser mantidas durante todo o ano, os veterinários afirmam que é comum — e até bom — que os tutores deem menos banhos nos cachorros em períodos mais frios. Os cães também sofrem com trocas de temperatura e existem animais que são mais predispostos a problemas respiratórios no inverno. O ideal é reduzir a frequência e sempre tentar ir ao banho em dias de temperaturas mais quentes.

Limpar em casa

Levar os cães para tomar banho em clínicas veterinárias e pet shops é bastante prático. Ainda assim, os banhos em casa são recomendados pelos profissionais da área, pois tornam a experiência menos estressante para os bichos. Para isso, porém, é preciso estar atento a algumas questões.

Antes do banho começar, é importante proteger os ouvidos com algodão para que não entre água neles. Quando entra água, provoca uma inflamação no conduto auditivo, a otite, que é bem dolorosa e tem um tratamento chato. O algodão também não deve entrar no conduto auditivo, portanto o chumaço deve ser grosso e não deve ser colocado profundamente.

A água precisa ser morna, mesmo que seja inverno e as temperaturas estejam mais baixas. A pele do animal não aceita muito bem a água muito quente ou muito fria. Para tornar o momento mais agradável para os cães, o ideal é dar o banho em algum lugar fechado.

Os tutores também devem usar sempre produtos específicos para cachorro. Alguns médicos veterinários indicam xampus com função de hidratação, para evitar ressecamento, enquanto outros indicam o uso de condicionador para o mesmo fim. O condicionador, no entanto, deve ser usado com parcimônia para não provocar lesão de seborreia.

Assim como os ouvidos, os olhos devem ser protegidos — o que pode ser feito com as mãos — para que a água ou os produtos não escorram sobre eles. O tutor pode fazer isso com a mão mesmo e não deve exagerar no xampu na região da cara.
Água no ouvido

Se mesmo protegidos, um pouco de água entrar nos ouvidos do bicho, é importante secá-los imediatamente com um algodão ou com a toalha. Caso algum produto caia sobre os olhos, lave-os em abundância.
Secagem

Tão importante quanto lavar o animal é secá-lo. Eles tendem a não gostar dessa parte, pois ela envolve secadores barulhentos, mas se eles não ficarem bem secos, podem desenvolver fungos e, consequentemente, doenças de pele.

A secagem deve ser feita inicialmente com uma toalha e depois com um secador. Mas a temperatura não pode estar muito alta. O uso de uma escova pode ajudar o processo, ao mesmo tempo em que desembaraça os nós que podem aparecer no pelo do bicho.

Para incentivar que o animal colabore nesse momento, mesmo que ele se incomode com o barulho do secador, vale recompensar o bichinho. Nessa hora, recomenda-se que o cão seja bonificado com petisco para tentar deixar a parte chata para eles um pouco mais agradável.

Vale lembrar ainda que, embora “secar no tempo” seja insuficiente para evitar o desenvolvimento de fungos, é possível usar o tempo para tornar a secagem mais eficiente: basta optar por dar o banho no animal nas horas mais quentes do dia, para acelerar a secagem.

Quando vale o tal banho a seco?

Assim como para humanos, já há no mercado pet produtos para banho a seco. Em geral, eles vêm em forma de spray, o qual deve ser borrifado sobre os pelos do animal para que ele possa absorver um pouco da oleosidade do cão.

Conforme os profissionais da área, às vezes basta aplicar o spray e deixá-lo agir, mas em outras é preciso espalhar o produto sobre o corpo do animal com as mãos ou com a ajuda de uma toalha. Alguns requerem uma secagem após a aplicação, enquanto outros secam “sozinhos”.

Esses produtos são indicados em três situações, principalmente: quando o animal ainda é filhote e não tem idade suficiente (nem todas as vacinas necessárias) para poder tomar banho ou frequentar pet shops; quando o animal por motivos médicos não pode tomar banhos (como quando ele está se recuperando de alguma cirurgia); e quando o tutor precisa adiar o banho da semana ou da quinzena.

Isso significa que o banho a seco não substitui o banho “normal”. O banho a seco vai tirar a oleosidade e o odor, mas não vai fazer a higienização completa do cão.

Contraindicações

Antes de recorrer aos produtos de banho a seco, é importante garantir que o seu animalzinho não tem nem doenças dermatológicas, nem grande suscetibilidade para tê-las. Se esse for o caso, os produtos podem ser utilizados sem problemas. Caso haja alguma infecção ou suscetibilidade mais alta, os banhos não devem ser secos e devem seguir as recomendações do médico veterinário.

Cuidado com a tosa!

Se os banhos podem ser dados semanal ou quinzenalmente, as tosas devem ser menos frequentes, pois a pelagem do animal funciona como isolante térmico.

“Quando você tosa, deixa a pele do cachorro exposta, o que desregula completamente a temperatura” – Elias Monteiro de Matos, groomer da Namu Royal Pet Store.

Isso significa que a frequência das tosas não deve nem diminuir no inverno, nem aumentar no verão, e que não se deve cortar menos pelo quando está frio ou mais quando está calor. A frequência e o tipo de tosa dependem do cuidado que o tutor tem com a pelagem.

Assim, a tosa mais frequente ou mais baixa é indicada aos cães cujos tutores ou não conseguem fazer a escovação diariamente ou que preferem que os banhos sejam mais espaçados. Elas podem ser recomendadas também por veterinários para cães com problemas de pele.

De outra forma, os cães de pelagem longa pode ser tosados a cada um ou dois meses para facilitar a manutenção do pelo. Assim, acaba diminuindo a ida do cachorro para o pet e torna mais tranquilo manter os pelos em casa.

Tosas baixas

Se, apesar das orientações, o tutor preferir tosar baixo em épocas mais quentes, a indicação é que o passeio seja feito no momento mais fresco do dia, que as atividades físicas muito fortes sejam evitadas e que o cão fique em locais mais frescos da casa. Em períodos frios, o animal deve usar roupinhas e meias. Cobertas ou mantas devem ser oferecidas. Há casinhas com melhor isolamento térmico.

Nem todos os cães podem ser tosados e algumas raças requerem cuidados especiais. O pelo de pugs e beagles não deve ser cortado, pois já é muito curto e isso expõe demais a pele deles. Pode também causar foliculite e outros problemas de pele. O mesmo vale para as costas dos schnauzers – tosas higiênicas são válidas. Com a exposição da pele ao sol, pode surgir câncer de pele. Há ainda raças que não devem ser tosadas à máquina pelo risco de ficarem sem pelos para o resto de suas vidas: chow chow, spitz alemão, terra nova, shiba inu e sharpei.

Verão, bebê ou higiênica

São três os principais tipos de tosa:

  1. A verão é feita com máquina e deixa os pelos mais baixos;

2. A bebê é uma tosa descrita pelos profissionais da área como “mais arredondada”. Ela é feita com a tesoura e deixa a pelagem mais alta. Conforme especialistas, essa tosa já é suficiente para ajudar a prevenir nós;

3. A tosa higiênica é feita na região da barriga, das patas, da região genital e do ânus. Ela é a mais baixa, pois visa impedir o acúmulo de sujeira nos pelos dessas regiões.

Além dessas, há tosas específicas para algumas raças.

Filhotes

Para evitar o nascimento desproporcional do pelo ou alterações na espessura, as tosas não devem ser realizadas antes de o cão completar um ano de idade.

Estresse e maus tratos: atenção aos sinais

Banho e tosa não são as atividades preferidas dos cães, especialmente se feitos fora de casa. Por isso, de acordo com os profissionais da área, é comum que apresentem algumas reações “ruins” à ida ao veterinário ou pet shop para banho e tosa.

Tem alguns que tremem ou chegam e já querem sair, mas nem sempre é sinal de maus tratos. Pode ser apenas porque eles não gostam de banho mesmo.

Ainda assim, quando o processo está sendo muito estressante ou quando acontece algo ruim com o cachorro dentro do estabelecimento responsável pelo serviço, os bichos também apresentam sinais aos quais os tutores devem ficar atentos.

Mesmo aqueles animais que têm medo de banho não relutam a entrar no pet shop ou veterinário. Alguns realmente têm medo do banho, da água, do barulho do secador. Mas quando eles são bem tratados, geralmente chegam e entram no pet shop tranquilamente.

Os tutores devem observar a relação entre o animal e a pessoa que dá o banho nele. Quando o animal é bem tratado, ele se afeiçoa à pessoa que dá o banho. Quando ele vê essa pessoa, ele pula, interage, fica feliz.

Se, por outro lado, o animal se esconder, chorar ou tentar fugir da pessoa, isso pode indicar que eles estão tendo problemas.

Outro sinal importante é uma mudança de comportamento diante do banho. Se ele gosta ou não se importa de tomar, mas de repente começa a se esconder na hora do banho ou a tremer, isso é um indicativo de que alguma coisa pode ter acontecido.

Os profissionais orientam ainda que os tutores fiquem atentos ao comportamento do cão quando ele volta para casa. Abatimento ou apatia, medo e falta de apetite podem significar que a experiência no pet shop foi traumatizante. Dificuldade para andar ou sinais físicos de dor podem indicar que o cão se machucou no processo e pode precisar de atendimento médico.

Sem tosa neles

O pelo de pugs e beagles não deve ser cortado, pois expõe demais a pele, podendo causar foliculite. O mesmo vale para as costas dos schnauzers – tosas higiênicas são válidas. Não tose à máquina pelo risco de ficarem sem pelos para o resto de suas vidas cães de raças como chow chow, spitz alemão, terra nova, shiba inu e sharpei.

Em busca do pet shop ideal

Deixar seu cão para um banho e tosa em uma clínica ou pet shop requer confiança. Não leve em conta apenas preço, localização e se o local atende todas as necessidades do tutor: considere também as normas que regulamentam o setor.

Uma dessas normas é a Resolução 1069/2014 do Conselho Federal de Medicina Veterinária, que estabelece as diretrizes gerais dos estabelecimentos que oferecem, entre outros serviços, os de manutenção e higiene estética de animais. Uma regras é que todo local que ofereça esses serviços tenha um médico veterinário como responsável técnico.

Pela resolução, o responsável técnico não precisa estar o tempo todo no pet shop, mas o tutor precisa observar se tem um médico veterinário responsável e se ele vai até o local. Muitos ficam lá o tempo todo, acompanham os banhos, oferecem consultas quando acontece algo ou quando observam algo diferente durante o banho.

Outra obrigação estabelecida pela resolução é a de garantir a segurança dos bichos e minimizar o risco de fugas. Portas e gaiolas devem estar sempre fechados, o animal deve sempre vir na guia, caixa de transporte ou no colo dos proprietários e, para os mais assustados ou medrosos, o indicado é que o próprio tutor o acompanhe até o local do banho para evitar fugas inesperadas.

Acompanhamento dos serviços

Também regula o serviço de banho e tosa a lei estadual 17.949, de 2014, que determina que os pet shops e clínicas devem permitir aos tutores que acompanhem todo o processo de banho e tosa. Isso pode acontecer por meio de vidros ou câmeras que transmitam o serviço ao vivo em sites e aplicativos ou cujas gravações possam ser acessadas a qualquer momento pelo tutor.

Além disso, é importante observar se o local conta com uma equipe de profissionais especializados em banho e tosa, se possui todos os equipamentos necessários para a realização dos serviços, se usa produtos de boa qualidade (xampus e afins do tipo “super premium” são os melhores disponíveis no mercado) e se a higiene do local é adequada.
Se o estabelecimento faz uma avaliação do cachorro antes da prestação do serviço para verificar se ele possui pulgas e carrapatos, isso também é um indicativo de que o local está preocupado em manter a saúde e o bem-estar de todos os animais presentes ali.

Os tutores devem observar se o local escolhido atende as necessidades do seu cachorro, como acesso e isolamento de outros animais (se ele não for sociável). Para aqueles cães que não aceitam banho dado por um ‘desconhecido’ ou a presença de outros cães, há locais que oferecem banhos isolados ou espaços onde o próprio tutor dá o banho.

Gato toma banho?

Gatos gostam de se manter limpos, dedicando várias horas de seus dias a se lamberem para manter sua higiene em dia. Justamente por isso, de forma geral, eles não precisam de banhos com a mesma frequência do que cães — e há quem defenda que eles não precisam de banhos nunca.

Ainda assim, os banhos podem contribuir para a convivência dentro de casa com os tutores e a indicação é que eles aconteçam num período que varia de seis a doze semanas. Uma assiduidade maior é recomendada para raças de pelagem longa e braquicefálicas, como persa e siamês. Para esses animais, indica-se que se façam banho, tosa e hidratação pelo menos uma vez no mês.

Além da manutenção dos pelos, que assim como os dos cachorros podem embolar, esses serviços podem contribuir para a prevenção de doenças dermatológicas.

Em casa

Como gatos são animais fixos, ou seja, não gostam de sair de seu território, banhos em pet shops nem sempre são a melhor opção. O ideal seria dar o banho em casa, sem tirá-lo de seu ambiente.

Assim como no caso dos cães, a água deve ser morna, os produtos devem ser específicos para felinos e também é preciso tomar cuidados com ouvidos e olhos. A secagem tende a demorar mais no caso do gatos e demanda mais paciência tanto dos tutores quanto dos animais. Eles têm pelo e sub-pelo, então a pelagem é mais densa.

Se o banho em casa não for possível, é importante escolher um pet shop que tenha um espaço exclusivo para felinos, o que tende a deixá-los um pouco menos estressados do que quando ficam juntos com cachorros.

Os tutores devem optar por mandar os animais para o banho em dias mais calmos. Os banhos nunca devem ser às sextas e aos sábados, que são os dias de maior movimento nos pet shops.

Escovação: essencial para a higiene

Quanto mais nós se formam no pelo do cachorro, maior a necessidade de dar banho nele e fazê-lo passar pelas mãos de um profissional para desfazer esses “embolos”. Caso contrário, o nó pode facilitar a proliferação de micro-organismos e deixar os animais suscetíveis a doenças. Daí a importância da escovação, que deve ser diária.

A recomendação é que a escovação seja feita uma vez por dia, todos os dias, independentemente se o cão tiver pelo longo ou curto. Isso também ajuda na retirada de células mortas e de pelos soltos.

A escovação deve ser feita com uma rasqueadeira, que é uma escova com muitas cerdas finas de metal. Ela retira os pelos soltos eficientemente, mas pode machucar a pele do cão caso seja passada com força. O cuidado ao passar a rasqueadeira deve ser redobrado quando o cachorro tiver pelo curto, já que as cerdas chegam à pele mais facilmente. Para cães de pelos longos, use escovas de pino, que, mesmo com cerdas de metal, têm menos cerdas do que as rasqueadeiras e se assemelham bastante às escovas de cabelo humanas.

Quando a pelagem for longa, os tutores podem usar fluídos desembaraçadores para ajudar na escovação.

A escovação deve ser feita no sentido de crescimento do pelo. Em um primeiro momento, é interessante começar “pelas pontas”, para desafazer possíveis nós antes de passar a escova da raiz até as pontas dos pelos.

A falta de escovação, assim como a de banho, pode propiciar o ambiente ideal para a formação de grandes nós nos pelos dos bichos. Isso pode fazer com que o banho seja um processo ainda mais estressante para ele ou obrigar os profissionais responsáveis pela higiene do animal a tosá-lo.

Mesmo com a escovação diária, a recomendação é que seja feita hidratação nos banhos a cada 15 dias para ajudar na retirada de nós e evitar que o pelo fique embaraçado.

Para que a própria escovação não se transforme em um momento estressante, recomenda-se que ela seja introduzida na vida do cão enquanto ele ainda é um filhote.

Fontes: médica veterinárias Jueli Berger, da EsalPet; Jaqueline Silveira, do Hiperzoo e Josicler Klug Weiger, da Cobasi Curitiba. Elias Monteiro de Matos, groomer da Namu Royal Pet Store e Erica Mori, sócia da Namu Royal Pet Store.

Fonte: Gazeta do Povo


Nota do Olhar Animal: Repudiamos a criação de animais ditos “de raça” pelos motivos expostos no artigo ‘Você faz questão de um cão de raça? Pense duas vezes…‘ e ‘Gatos? Claro… mas por que de raça?‘, pelos danos que são causado a eles pela seleção genética. Mas as características físicas de cada um exige tratamentos diferenciados e, por este motivo, reproduzimos esta matéria.

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