Cachorro morre envenenado durante passeio na Asa Sul, em Brasília, DF

Cachorro morre envenenado durante passeio na Asa Sul, em Brasília, DF
Foto: Arquivo Pessoal

A vida do cachorro Kino, de 5 anos, xodó da família Leal, chegou a um fim abrupto na última semana. O motivo? Um envenenamento na quadra 404 da Asa Sul. “Saí para caminhar com ele no gramado do bloco C, como costumava fazer. Em um certo momento, ele encostou o rosto no chão e lambeu ou ingeriu alguma coisa. Quando voltamos para casa, o Kino começou a passar mal”, conta Samuel Lima, 23 anos, um dos donos do animal.

O caso ocorreu na última sexta-feira (21/4). De acordo com o rapaz, já no apartamento da família, a respiração do golden retriever ficou ofegante e ele se deitou, como se estivesse dormindo. O sangramento que saía dos dentes do animal, no entanto, preocupou os tutores do cão, que o levaram ao veterinário. Mas já era tarde demais. Kino chegou ao consultório sem vida.

“Eu fiquei muito abalado. A minhã mãe, que era mais próxima dele, estava muito mal no dia em que tudo aconteceu. Ele era nosso único animal e vivia com a gente desde que nasceu. Depois da morte, o enterramos em um cemitério em Águas Lindas (GO)”, conta Samuel.

No consultório, de acordo com o jovem, o veterinário indicou a causa do óbito como envenenamento por agente químico. Agora, a família tenta descobrir o que aconteceu. Samuel suspeita que a intoxicação possa ter sido causada pelo uso de algum pesticida.

“A gente tem ocorrência de ratos e baratas aqui na quadra, então acredito que algum morador da região tenha colocado algum tipo de veneno no gramado”, supõe. A hipótese é reforçada porque, segundo o jovem, um outro cachorro foi envenenado no mesmo lugar há pouco tempo. Após o episódio, Samuel prestou ocorrência na Polícia Civil. O caso está em apuração pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

A família também pretende acionar o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), responsável pela fiscalização ambiental no Distrito Federal. “Não se pode simplesmente usar venenos sem controle em área pública. Esses casos podem deixar vítimas fatais, como foi o caso do Kino”, lamenta Samuel.

Por Pedro Alves 

Fonte: Metrópoles 

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