Capivara morre atropelada em avenida onde motoristas abusam da velocidade

Capivara morre atropelada em avenida onde motoristas abusam da velocidade
Atropelamento aconteceu Avenida Senador Antônio Mendes Canale (Foto: Direto das Ruas)

Uma capivara foi encontrada morta após ser atropelada na tarde deste domingo (26) na Avenida Senador Antônio Mendes Canale, no Bairro Pioneiro, em Campo Grande, MS. O caso aconteceu em um trecho da via onde as reclamações sobre o abuso da velocidade por parte dos motoristas são constantes.

Um leitor do Campo Grande News, que preferiu não se identificar, contou que todos os dias passa pelo local para ir ao trabalho e na tarde deste domingo, por volta das 14h30, encontrou o animal morto. O atropelamento teria acontecido no momento em que chovia na Capital e um trecho onde motoristas abusam da velocidade.

Com o impacto, o logotipo do veículo, aparentemente uma caminhonete Nissan, foi arrancado e deixada no local do acidente.

De acordo com o coronel Edmilson Queiróz, da PMA (Polícia Militar Ambiental), o atropelamento da capivara só se enquadra como crime em dois casos: se o motorista causou a morte de forma proposital, o que é considerado caça, ou se o autor deixou de socorrer o animal ferido, mas ainda com vida.

Com o impacto, o logotipo do veículo foi arrancado (Foto: Direto das Ruas)
Com o impacto, o logotipo do veículo foi arrancado (Foto: Direto das Ruas)

Conforme o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida” é crime com pena de seis meses a um ano de detenção, e multa.

Ainda de acordo com Queiróz, a multa para o crime é de R$ 500 e se o animal estiver na lista de extinção o valor passa a ser de R$ 5 mil. Em casos de morte, o animal é recolhido pela Solurb. Se ainda estiver com vida, é resgatado pelos policiais e levado ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).

Por Geisy Garnes

Fonte: Campo Grande News

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