Filhote de cão preso em cano de esgoto é resgatado por bombeiros em Novo Hamburgo, RS
O corpo de Bombeiros de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, resgatou um filhote de cachorro da raça Collie, que estava preso dentro da tubulação da rede de esgoto de uma residência, no bairro Industrial da cidade. Conforme a equipe de salvamento, a ação durou um pouco mais de uma hora. O filhote, de apenas uma semana, foi retirado do cano sem ferimentos e não corre risco vida.
Segundo o comandante do socorro, sargento Luciano Duarte, os bombeiros foram acionados por voltas das 9h30 da manhã.
“A tubulação ficava perto do canil, na parte de trás da casa. O local era de difícil acesso, concretado. Nós fomos serrando aos poucos para não atingir o cãozinho. Usamos câmera do celular, lanterna e fomos abrindo o buraco. No início, não tivemos muito sucesso, pois o filhote estava depois da curva do cano. Com cuidado, conseguimos retirar ele de lá todo embarrado”, explicou o sargento.
Os donos do animal estavam bastante apreensivos com a situação. Além do filhote que foi socorrido, dois outros haviam entrado no cano, mas foram resgatados antes da equipe de bombeiros chegar.
“Agora está tudo tranquilo. A gente ficou apreensivo na hora, pois ele estava fazendo uns barulhos dentro do cano. É recém nascido, tem uma semana de vida. Agora ficou tudo bem, ele até já mamou”, disse a dona do animal, Denise Eneida Viana.
Após socorrerem o animal, a equipe composta por três bombeiros fechou o buraco da tubulação para que os cães não tivessem mais acesso ao cano.
Para o sargento Duarte, esses episódios são comuns na região. “Dá bastante ocorrência de salvamento de animais aqui. Desde cavalo que cai em buraco, passarinho que fica enrolado em fios, até gatos que sobem em locais de difícil acesso e demoram para descer. Os donos sempre ficam assustados, preocupados. A gente orienta, né”, afirmou.
Conforme informou a 2° Companhia de Bombeiros Militares Novo Hamburgo, para que se possa evitar esse tipo de ocorrência, é importante que as pessoas estejam atentas às condições do local onde os animais estão. “Pedimos para observar e cuidar do lugar. Ver se tem ralos, buracos ou outras coisas que causem danos”, disse o sargento Luciano Duarte.