‘Grande brutalidade’, diz presidente de ONG sobre morte de cadela em Juiz de Fora (MG); polícia investiga

‘Grande brutalidade’, diz presidente de ONG sobre morte de cadela em Juiz de Fora (MG); polícia investiga
Protetores de animais fazem apelo por informações que ajudem a identificar quem matou a cadela Amora em Juiz de Fora (Foto: Reprodução/Facebook)

A morte da cadela Amora, da raça chow-chow, em Juiz de Fora, mobiliza integrantes de grupos de proteção animal e a Polícia Civil. Ela fugiu de casa, no Bairro Santa Terezinha, na sexta-feira (11), e foi achada morta pela tutora, no sábado (12), no trecho da linha férrea próximo ao Bairro Vila Ideal.

De acordo com a titular do Núcleo de Atendimento às Ocorrências de Maus-tratos a Animais, delegada Larissa Mascotte, a causa da morte está sob investigação e será apurado se houve tortura ou acidente.

A Polícia Civil informou que aguarda o laudo pericial. Para contribuir com as investigações, as pessoas podem ajudar denunciando no núcleo ou por meio do telefone do Disque-Denúncia Unificado, 181. Não é necessário se identificar.

O vice-presidente da ONG Aliança Juiz-forana pela Defesa dos Animais (Ajuda), Átila Torquato, está acompanhando o caso desde o desaparecimento até a localização do corpo da cadela. “Após a fuga, várias pessoas começaram a compartilhar a foto nas redes sociais, para ajudar a localizá-la. Recebemos informações e a tutora encontrou o corpo no sábado. Nesta segunda, ela fez o Boletim de Ocorrência (BO). A investigação é um trabalho conjunto das ONGs de proteção animal com o Grupo de Repressão Unificada contra Maus-tratos a Animais (Grucam) da Polícia Civil de Belo Horizonte e do Núcleo de Proteção Animal em Juiz de Fora”, afirmou.

Átila Torquato esteve no local onde o corpo foi encontrado e tem suspeitas de como Amora foi morta. “Há evidências em um espaço de 400 metros, manchas de sangue, muitos pelos, o colar elisabetano (usado quando o animal passa por algum tratamento) e o rabo. A gente imagina que em algum momento quem fez isso tenha conseguido dominá-la e ela reagiu. Amora foi erguida e jogada na lateral de algo em movimento, o que a gente imagina que seja o trem. Ela morreu na hora com a força do impacto”, explicou.

O vice-presidente da Ajuda destacou que a dona está muito triste e o sentimento de todos os protetores mobilizados no caso é o mesmo. “Foi uma grande brutalidade. Queremos que a pessoa que fez isso seja localizada e enquadrada”, garantiu.

Fonte: G1

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