Homem é preso após abater animal clandestinamente e já possuía passagens por maus-tratos a animais
Em Romaria, no dia 20, por volta das 22h00min, a Polícia Militar foi acionada e compareceu a uma fazenda, onde segundo declarações da vítima (M, 68 anos), recebeu informações de que alguns indivíduos iriam furtar e abater uma vaca de sua propriedade.
Por volta das 21h00min a vítima deslocou até sua fazenda e quando chegou nas imediações, deparou com uma moto de cor escura saindo da propriedade ocupada por dois indivíduos. Após verificar o curral da fazenda constatou que havia uma vaca já abatida e que esta já estava sendo retirado seu couro para desossa.
Imediatamente a vítima saiu no encalço dos autores, perseguindo a motocicleta a qual desembarcou um de seus ocupantes próximo ao Ginásio Poliesportivo da Escola Rosalvo de Miranda. Já o condutor da moto deslocou sentido ao Bairro Nascimento. Verificadas as informações militares obtiveram êxito em localizar o autor A.H.M. (M, 46 anos) escondido em uma residência o qual possui passagens por:
1 – ARREMESSO OU COLOCACAO PERIGOSA (4X);
2 – FURTO (Tentado) (2X);
3 – DANO (2X);
4 – FURTO (Consumado);
5 – DESOBEDECE ORDEM JUDICIAL (PERDA/SUS DIREITO) (Consumado);
6 – AMEACA (8X);
7 – LESAO CORPORAL (9X);
8 – PERTURBACAO DO TRABALHO OU DO SOSSEGO ALHEIOS;
9 – CRUELDADE CONTRA ANIMAIS.
O autor foi abordado e preso ainda com vestígios de sangue animal em seu rosto, provavelmente do gado batido. Ainda durante a prisão foi necessário a utilização de técnicas de imobilização e algemação para contê-lo uma vez que ele estava bastante agressivo e resistente. O animal abatido ficou na fazenda a disposição do proprietário. Ainda durante o deslocamento do preso para a Delegacia de Plantão de Patrocínio o autor chutou o cofre da viatura e danificou parte do cofre do veículo.
Nota do Olhar Animal: A despeito do chamado “abate humanitário” ser uma fraude em relação a evitar o sofrimento dos animais, ele só é praticado e fiscalizado em abatedouros regularmente estabelecidos. Ocorre que a maior parte dos abates ocorre em matadouros clandestinos, sem qualquer tipo de controle.