Homem suspeito de vender animais silvestres na web é preso pela Polícia Civil

Homem suspeito de vender animais silvestres na web é preso pela Polícia Civil
Homem suspeito de vender animais silvestres na web é preso pela Polícia Civil (Foto: TV TEM / Reprodução)

Um homem foi preso em flagrante na manhã desta sexta-feira (1º) suspeito de transportar animais silvestres, em Jundiaí (SP). Ele foi abordado próximo ao centro da cidade.

Entre os animais estão dois filhotes de jabutis, um sagui-de-tufo-branco e duas iguanas. Segundo a Polícia Civil, eles haviam sido comercializados pela internet.

A Polícia Civil chegou ao suspeito depois de receber uma denúncia anônima. Foi feito um cerco para abordar o homem e, no carro dele, foram encontrados os animais. Ainda segundo a polícia, eles seriam vendidos por R$ 1,4 mil.

Segundo o delegado Orli de Mores, a operação teve como objetivo coibir a prática da venda ilegal pela internet e devolver os animais, se possível, ao ambiente em que estavam.

“É importante a gente observar que o mico, por exemplo, está condenado a viver sozinho porque ele não consegue mais ser reintegrado à natureza. O bando não vai mais aceitá-lo”, explicou o delegado.

O homem, que trouxe os animais de Nazaré Paulista (SP), não tinha permissão do Ibama – órgão federal responsável pelas políticas de proteção do meio ambiente no Brasil – para a venda.

Os animais apreendidos devem ser encaminhados à Associação Mata Ciliar, em Jundiaí.

Duas iguanas estão entre os animais apreendidos pela Polícia Civil de Jundiaí (Foto: TV TEM / Reprodução)

Maus-tratos

Na última terça-feira (29), uma mulher foi presa por suspeita de estelionato e maus-tratos a animais em Jundiaí.

De acordo com a Polícia Civil, ela comercializava cães, gatos, coelhos e até galinhas pela internet, que eram entregues aos compradores com sinais de agressão e desnutrição. A mulher foi indiciada.

Depois da exibição da reportagem da TV TEM, o delegado Orli de Moraes informou que a polícia recebeu diversas denúncias de canis irregulares. Os casos serão investigados.

Fonte: G1

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