Jovem ganha apelido desmotivante, mas continua luta para reduzir sofrimento de cães abandonados
O número de cães e gatos abandonados em Patos de Minas é motivo de preocupação para muita gente. Entretanto há pessoas que tentam reduzir o sofrimento dos animais. É o caso de uma representante comercial residente na cidade de patos de Minas (MG) há cerca de três anos. Ela alimenta e oferece medicamentos a cães e gatos abandonados. Mas o amor pelos animais tem lhe trazido também alguns transtornos. Ela disse que foi apelidada pelos vizinhos de “Demente dos Cachorros”.
Raphaella Lippi é a representante comercial que há três anos vem lutando para reduzir a fome, a sede e as dores dos animais de rua. A jovem de 32 anos já cuidou de mais de 200 animais entre cães e gatos. Ela oferece alimentação, água e medicamentos aos animais abandonados nos bairros Céu Azul e Gramado.
Raphaella encaminha alguns animais para castração em parceria com a ASPAA e utiliza suas redes sociais para encontrar doadores para os bichinhos. Todo esse tratamento que ela tem com eles é retirado de sua própria renda mensal. A jovem não mede esforços para cuidar dos animais e logo que acorda alguns deles já estão de prontidão no portão da casa dela só esperando pelo abraço de bom dia e é claro muito amor e carinho.
Entretanto, os vizinhos colocaram um apelido nada harmonioso na jovem: “Demente dos Cachorros”. “É muito desmotivante você fazer um trabalho social e ainda ser criticada pelas pessoas, isso me incomoda, às vezes. Contudo, não são todos, alguns vizinhos ainda me ajudam a cuidar dos cães”.
Ela pede para que a população se conscientize e não abandone animais. Ela também lançou um manifesto para que as pessoas não comprem e sim adotem.
Nota do Olhar Animal: Nossos parabéns à Raphaella e nosso repúdio aos “dementes” que abandonam animais e aos “dementes” que menosprezam os deveres que todos têm para com os animais não humanos. Enquanto a Raphaella é um destaque positivo e sua ação um exemplo, a atitude das pessoas que a apelidaram será destaque, no máximo, para contrastar negativamente com a dela.