Justiça determina que prefeitura de Marília (SP) recolha animais das ruas

Justiça determina que prefeitura de Marília (SP) recolha animais das ruas
Ação pede que prefeitura crie um canil municipal para receber os animais abandonados nas ruas (Foto: Reprodução/TV TEM)

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou e determinou que a prefeitura de Marília providencie um serviço para recolher animais de rua. O objetivo é capturar esses animais, realizar a castração e encontrar um local onde eles possam ficar.
TJ condena Prefeitura de Marília a criar abrigo municipal para animais de rua
A decisão vem da ação civil movida pelo Ministério Público, que recomendou que a prefeitura recolhesse os animais de rua, principalmente cachorros, devido ao grande número de animais abandonados.

Se a prefeitura não cumprir a sentença, pode levar multa de R$ 1 mil por dia. A decisão ainda cabe recurso. Em nota, a prefeitura afirmou que ainda não foi notificada.

Entenda o caso

Ação da Defensoria Pública de Marília cobra da prefeitura a criação de abrigo para animais

A situação dos animais abandonados nas ruas de Marília causa preocupação entre os defensores públicos e pessoas relacionadas à causa animal da cidade, principalmente devido aos casos de leishmaniose visceral canina, sendo oito só neste ano. Isso fez com que a Defensoria Pública do Município entrasse com uma ação para forçar a prefeitura a criar um canil municipal e estabelecer uma política pública mais efetiva para os animais de rua.

Um levantamento feito por uma ONG de defesa animal da cidade estima que mais de 5 mil animais estejam abandonados nas vias do município. Além disso, a ação pede a implementação de um programa de castração de cães e gatos e que seja de graça para população de baixa renda. O Tribunal de Justiça acatou o pedido e determinou que a prefeitura tome providências.

Só nos primeiros meses deste ano, oito pessoas contraíram a leishmaniose, uma doença transmitida do cão infectado para o humano, por meio da picada do mosquito-palha. A região norte é a mais preocupante, segundo a divisão de Zoonoses. Na área, apenas 25% dos cães tiveram amostras de sangue coletadas.

Fonte: G1

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