Ong que encerrou atividades ainda procura lar para nove animais em Cruzeiro do Sul, AC

Ong que encerrou atividades ainda procura lar para nove animais em Cruzeiro do Sul, AC
Animais ainda aguardam novos donos para que não voltem para as ruas (Foto: Divulgação/Ong Amor Vira-lata)

Após anunciar que fecharia as portas, a Ong Amor Vira-Lata, em Cruzeiro do Sul fez uma feira de adoção para encontrar lar para os animais que estavam sob responsabilidade da organização. Neste sábado (14) a feira finalizou e conseguiu arrumar um lar para 14 animais, mas nove ainda continuam sem destino. A ong encerrou as atividades por conta da falta de recursos para continuar com a manutenção.

Idaianes França, uma das responsáveis pela ong disse que apesar do sucesso das doações, a preocupação com os animais que restaram só aumenta. “A gente não tem muito pra fazer, se não forem adotados, vamos ter que soltar eles na rua e não queremos isso”, disse.

Dos 14 que haviam sido adotados dois foram devolvidos novamente à ong. “Acontece de a pessoa devolver o animal, mas a maioria dos casos a gente encontra o animal largado na rua mesmo, ou seja, adotam para soltar na rua, infelizmente”, contou Idaines.

A maior preocupação de Idaianes é que os animais que não foram adotados na feira apresentam algum tipo de deficiência e não tenham condições de sobreviver nas ruas. “Nossa maior preocupação é um que é ceguinho e uma que tem uma deficiência na pata, então, é muito complicado para eles serem soltos na rua”, conta.

Apesar do final da feira, as pessoas que estiverem interessadas podem procurar a sede da ong, no bairro Aeroporto Velho, até o dia 24 de outubro, quando a casa será entregue à proprietária.

Sobre a ong

A ong existe desde 2013. Neste período, o local abrigou ao menos 300 animais que foram destinados à adoção. Em janeiro deste ano alguns dos mantenedores mudaram da cidade e, desde então, a ong vem passando por dificuldades para arcar com as despesas com medicamentos, ração, aluguel e funcionário – um custo que chega a R$ 5 mil por mês.

Por Anny Barbosa

Fonte: G1

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