PMA prende traficante com papagaios e canários, e é multado em R$ 4 mil

PMA prende traficante com papagaios e canários, e é multado em R$ 4 mil
Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA) de Batayporã (MS) recebeu informações de que um homem, residente em um acampamento de sem-terras, localizado à margem da rodovia BR-376, nas proximidades do córrego Baile, no município de Nova Andradina, estaria efetuando a captura de papagaios.

Uma equipe foi ao local e encontrou o infrator, de 25 anos, que já havia capturado dois papagaios e dois canários-da-terra. As aves foram apreendidas. A ação ocorreu nesta quinta-feira (28). O infrator foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina e responderá por crime ambiental. A pena é de seis meses a um ano de detenção. A PMA também autuou o infrator com uma multa de R$ 4.000. As aves serão encaminhadas ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), na Capital.

Operação preventiva

Segundo a PMA, este é um período preocupante para a polícia com relação ao tráfico de animais silvestres, pois, de agosto a dezembro é o período de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado. Devido a alguns levantamentos preocupantes realizados pelo Setor de Inteligência relacionados com relação ao tráfico de animais, a PMA está realizando trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, visto que o modus operandi principal dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes. assentados e funcionários de propriedades rurais, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem. Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental.

A região principal do problema está sendo monitorada, tais como, os municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo. Nessa região, ninhos também estão sendo monitorados pelos Policiais, para evitar a retirada dos filhotes, visto que essa é a preocupação maior. A base do trabalho é evitar a retirada das aves, evitando custos à fauna e ao Estado, tendo em vista os altos custos financeiros, até a reintrodução dos filhotes na natureza.

Fonte: JP News

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