Polícia fecha canil clandestino e encontra cachorros em condições precárias, no PR
Mais de 30 cães que viviam em condições precárias e sem o tratamento necessário que precisavam agora estão num lugar melhor. Eles viviam, até a manhã desta sexta-feira (19), num criadouro clandestino, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que foi fechado por policiais da Ronda Ostensiva Tático Móvel da Polícia Militar Ambiental (Rotam).
O local funcionava há pelo menos seis meses no bairro Palmitalzinho. A Tribuna do Paraná apurou que a denúncia sobre as condições dos animais foi feita no começo do ano, por moradores que alertavam sobre maus-tratos. Logo que uma equipe da polícia ambiental foi ao local, já constatou as péssimas condições em que os bichos viviam e uma operação foi montada.
Depois de um ofício enviado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), os policiais tiveram o apoio do MP-PR e também da Secretaria do Meio Ambiente da cidade. Nesta sexta-feira, com a ajuda do Conselho Regional de Medicina Veterinária, as equipes foram ao local e fecharam o canil clandestino.
Cães devem ficar num abrigo até decisão da Justiça. Foto: Divulgação/PM.
“Os cães viviam em condições muito ruins. Todos num espaço de, aproximadamente 50 metros quadrados, e ficavam em meio a fezes, sem nenhum atendimento veterinário. Péssima a situação”, comentou um dos policiais que participou da ação, mas que pediu para não ser identificado.
Cães abrigados
Os 34 cachorros, todos de raça, foram retirados e encaminhados ao Centro de Bem-Estar Animal, em São José dos Pinhais, também na RMC. Além de todo o cuidado veterinário que merecem, os bichos devem receber medicações, vão ser chipados e vão continuar sendo bem tratados até que a Justiça determine o futuro deles. Entre as raças que foram resgatadas estão beagle, chow-chow, shar-pei, pinscher, shih-tzu, maltês, yorkshire, lhasa apso e basset.
Proprietária detida
A dona do canil foi encaminhada à Delegacia de Quatro Barras. Conforme os policiais, ela deve ser ouvida e vai responder por maus-tratos de animais. A Polícia Civil deve investigar ainda outras suspeitas que envolvam a mulher, como a denúncia de que ela vendia estes animais pelas redes sociais.
Por Lucas Sarzi