A Polícia Civil do Distrito Federal e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) prenderam em flagrante nesta quinta-feira (29) dois homens pelo crime de maus-tratos contra animais, durante a operação “Galo de Briga”.
Durante as buscas em uma chácara no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama, as equipes encontraram um “tambor” – um ringue onde os galos treinam e lutam – balanças, um caderno contendo nomes de pessoas e valores de apostas realizadas, remédios, seringas, biqueira, esporas, bico metálico, buchas e cronômetro, além de 57 galos combatentes presos em gaiolas.
“Os animais estavam com características de terem sofrido maus-tratos, pois estavam com as esporas, barbelas, brincos e cristas amputadas”, relatou o delegado-adjunto da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente (Dema), Flávio Marcondes.
“Alguns galos apresentavam as penas arrancadas em regiões específicas, tais como coxas, peito, abdominal e pescoço.”

Crime previsto por lei
Criar galos para participar de brigas é crime, segundo o artigo 32 da lei 9.605/98. O texto prevê multa e detenção de 3 meses a 1 ano a quem “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.
Os suspeitos, autuados em flagrante pelo crime de maus-tratos, assinaram termos de compromisso de comparecimento à Justiça e, em seguida, foram liberados.
Os objetos relacionados aos crimes e os animais mantidos nas gaiolas foram apreendidos e ficarão à disposição da Justiça.

Fonte: G1