Prazo para Dema concluir inquérito sobre morte de animais em Manaus (AM) é de um mês

Prazo para Dema concluir inquérito sobre morte de animais em Manaus (AM) é de um mês
Dema investiga o descarte irregular de 14 animais encontrados mortos ao lado da feira do Coroado, na Zona Leste. (Foto: Gilson Melo)

Trinta dias é o prazo que a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) tem para concluir o inquérito que investiga o descarte irregular de 14 animais mortos, entre cães e gatos, ao lado da feira do Coroado, na Zona Leste. O crime aconteceu na semana passada. As investigações seguem em sigilo e os policiais aguardam o resultado dos laudos periciais.

De acordo com a diretoria do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão teve o papel de investigar possíveis focos de zoonoses (doenças infecciosas transmitidas de animais para humanos) que pudessem comprometer a saúde da população.

Os animais foram recolhidos para passarem por necropsia, mas ainda não há um laudo final da causa das mortes. Segundo o CCZ, esses resultados também devem ser concluídos em até 30 dias.  Após este procedimento, as informações vão ser encaminhadas à Dema, para compor o inquérito policial e tomar as providências necessárias.

Os animais foram congelados e jogados próximo a uma lixeira da Feira do Coroado na última quinta-feira. Testemunhas que presenciaram o abandono dos corpos disseram que um carro tipo picape estacionou no local ainda na madrugada e atirou os animais mortos ao redor da lixeira.

Suspeitas

A principal suspeita é de que alguma clínica veterinária tenha feito o descarte dos oito cães e seis gatos. “Fizemos a perícia agora e acredito que seja um descarte de clínica veterinária. Congelaram e quando o freezer encheu trouxeram para cá. Mas estou descartando um assassinato em massa desses animais”, disse a veterinária, que esteve no local com a equipe do órgão, explicou a médica veterinária Lais Fonseca, do Cento de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

Os animais foram levados para o CCZ. “Nós queremos descartar se houve envenenamento, por isso vamos fazer exames. Encontrei fragmentos de materiais hospitalares nos animais. Os corpos não estão nem fedendo”, observou.

Fonte: A Crítica

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