Rede britânica Selfridges acaba com as peles de animais exóticos e revoluciona a indústria da moda

Rede britânica Selfridges acaba com as peles de animais exóticos e revoluciona a indústria da moda

Colocou fim à venda de casacos de pele em 2005, depois às garrafas de plástico e começou a produzir sacos feitos de papel reciclado com o amarelo que caracteriza a marca. O próximo passo da Selfridges é eliminar os produtos feitos com couro de animais exóticos.

O animal print foi a grande tendência da moda este outono/inverno. Por todo o lado se viam peças com padrões exóticos e a Selfridges não fugiu à regra.

Mas a marca de luxo inglesa que usa matéria-prima animal nas suas criações decidiu agora adotar medidas mais sustentáveis e é a primeira grande loja de departamentos a acabar com o uso de couro de animais como jacarés, cobras, crocodilos e lagartos.

O anúncio foi feito também nas redes sociais, incluindo o Instagram.

Para já mantêm-se as matérias primas de bovinos – vacas, bezerros, ovelhas (sic), porcos (sic), cabras (sic), búfalos e cordeiros (sic) – mas depois de extintas as peles de animais exóticos até fevereiro de 2020, também estes vão desaparecer da Selfridges.

A moda segue as tendências no que diz respeito às cores e formas, mas também aos assuntos que marcam a atualidade: as alterações climáticas e a adoção de práticas mais ecológicas para converter a problemática.

https://www.facebook.com/selfridges/posts/10156180104600678:0

Marcas de luxo como Vivienne Westwood, Diane von Furstenberg, Versace e Chanel – a primeira casa de moda de luxo a retirar das suas lojas as peles de animais exóticos – já tinham anunciado transformações na forma como produzem as conceituadas criações.

Chegou a vez da tradicional loja de departamentos de Londres – Selfridges – alterar a oferta e promover um consumo mais sustentável.

O Diretor de compras da Selfridges disse ao The Guardian que a loja inglesa ambiciona inspirar as marcas Selfridges e os clientes através de estratégias de compra inteligentes, éticas e transparentes.

A britânica acredita que o futuro das marcas luxuosas passa pela distinção no que diz respeito à habilidade de fabricação e às inovações na matéria prima.

Por Rafaela Simões

Fonte: Espalha Factos

Nota do Olhar Animal: É positivo? Claro, a medida representa menos vítimas dos humanos na exploração de animais para o vestuário. Mas a REVOLUÇÃO acontecerá quanto a loja banir de suas prateleiras todos os produtos de origem animal.

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