Sem denúncia, Polícia Civil não começa a investigar caso de cachorro enterrado vivo na Barra de São Miguel, AL

Sem denúncia, Polícia Civil não começa a investigar caso de cachorro enterrado vivo na Barra de São Miguel, AL
Dogão, cachorro enterrado vivo, Barra de São Miguel, Alagoas — Foto: Reprodução/Instagram

A Delegacia da Barra de São Miguel, no Litoral Sul de Alagoas, não recebeu até está quarta-feira (9) nenhuma denúncia sobre o cachorro da raça rottweiller que foi enterrado vivo por moradores do município.

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O G1 conversou com o agente de polícia Chesman Santos, que falou que por causa da falta de informações, o caso ainda não pode ser investigado pela delegacia.

“Ninguém veio aqui ou falou alguma coisa. Caso o delegado fique ciente disso, com certeza vai investigar. E nem precisa de denúncia só do dono do animal, pode ser qualquer uma”, afirmou o agente.

O animal, batizado de Dogão, está em estado grave e sob os cuidados do Projeto Acolher. A coordenadora da ONG, Naíne Teles explica que Dogão chegou com muitos ferimentos, o que indica que ele já era vítima de maus-tratos.

“Corre risco de vida, infelizmente. A gente está começando a cuidar dele agora. A alimentação vai ser reforçada, medicação com antibiótico, antiinflamatório, vitaminas, fisioterapia, tudo o que ele precisar e a gente consguir dar a ele, a gente vai fazer”, disse

A Lei de Crimes Ambientais prevê pena de detenção de 3 meses a 1 ano para quem maltratar animais, além de multa. Se o animal vier a falecer, a pena pode aumentar a 4 meses.

Fonte: G1

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