13.000 pessoas já assinaram petição para proibir as gineteadas no Uruguai
Este ano faleceram dois cavalos durante as jineteadas da Criolla del Prado. Enquanto alguns defendem esta prática como uma tradição, outros garantem que se trata de violência animal e violação dos direitos dos cavalos.
A discussão está na mesa: as jineteadas são crueldade animal ou uma tradição? Elas devem continuar ou serem proibidas?
Nas mais recentes jineteadas da Criolla del Prado 2019, dois cavalos já perderam a vida nesta polêmica tradição. Um jinete monta o cavalo que tenta resistir com todas suas forças e, nesse desespero, é quando costumam acontecer as fatalidades.
Neste sentido, a petição apoiada por várias organizações animalistas como a Aptéha – Associação para o Tratamento Ético dos Animais e a Plataforma Animalista, diz:
“Com esta proposta procuramos a abolição das jineteadas por vários motivos. Em primeiro lugar, a edição do ano 2019 já levou a vida de dois cavalos. Em segundo lugar, quem a pratica se justifica por trás das palavras “cultura” e “tradição”, quando na realidade o que acontece é a tortura e o sofrimento”.
Uma mudança social
Explica também que a violência contra o cavalo não somente se desenvolve durante o espetáculo, que é assistido por milhares de pessoas que aplaudem os jinetes. “Essa tortura não se desenvolve unicamente nos minutos que dura a doma, mas começa muito antes, quando se realiza todo tipo de atividades desumanas para fomentar a violência do cavalo”.
“Acreditamos que estando em pleno século XXI, essa é uma prática totalmente ancestral. Sabemos que existem outras atividades culturais que não comprometem a integridade física e mental dos animais. Em nome dos animais e seus direitos, esperamos que se possa resolver este assunto antes que se percam mais vidas. Creio que é hora de evoluirmos e nos reconstruirmos como sociedade”, conclui o texto da petição.
Você pode assinar a petição clicando aqui.
Tradução de Alice Wehrle Gomide
Fonte: La Red 21