Cão criado para abate na pior fazenda nunca deixou de acreditar que alguém o encontraria
Ele nunca perdeu seu sorriso. Desde o momento que os resgatistas chegaram, Dermot não conseguia controlar sua empolgação.
Preso dentro de uma pequena gaiola em uma fazenda de cães na Coreia do Sul, o jovem cão era somente um dos mais de 200 caninos que eram criados para o abate. Mas, ao invés disso, Dermot e seus amigos estavam sendo libertados.
Depois de ter criado cães para “comida” por 14 anos, algo que está se tornando cada vez menos predominante na Coreia do Sul, o fazendeiro entrou em contato com a Humane Society International para conversar sobre fechar sua fazenda de cães e trocar pelo plantio de ervas. Em outubro de 2018, chegou a hora dos cães se mudarem para suas novas vidas, e Dermot não poderia estar mais feliz.
Assim que os resgatistas do HSI esvaziaram os muitos corredores de gaiolas, os cães estavam prontos para viajar para o centro de resgate. Lá, eles receberiam todo o cuidado necessário para prepará-los para os voos até seus possíveis novos lares no Canadá, Inglaterra, Holanda e nos Estados Unidos.
Com sua doce expressão e sorriso inesquecível, não demorou muito para que Dermot chamasse a atenção da família Jones na Inglaterra. Foi amor à primeira vista, e depois de ver o vídeo do doce cão ao ser salvo da fazenda, a família imediatamente se candidatou para adotar Dermot.
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“Depois de termos perdido nossos dois amados cães em 2017 devido à idade avançada, estávamos procurando um cão resgatado quando eu vi uma reportagem feita pelo jornal Telegraph UK sobre o sucesso da HSI no fechamento da fazenda de carne Taepyeong, em Seoul”, Tracy Jones contou ao The Dodo. “Então, acessei a página do HSI e assisti ao vídeo do resgate com lágrimas nos olhos. Imediatamente, o pequeno Dermot conquistou meu coração e eu soube que o queria”.
E foi justo isso que aconteceu. No começo de dezembro, a família Jones por fim conheceu Dermot em pessoa depois de ter esperado pacientemente durante semanas. Ele era tudo que tinham imaginado, e mais. Dermot conheceu todos eles com um sorriso e se aconchegou confortavelmente no colo da filha de Jones durante as três horas de viagem de volta para casa. Era como se ele estivesse destinado a estar lá sempre.
“Ele era tão adorável e feliz”, Jones disse. “Nós nos apaixonamos completamente”.
Após ter ficado preso em uma gaiola na fazenda por provavelmente o primeiro ano de sua vida, os músculos das patas traseiras de Dermot eram muito fracos. Sua família não tinha certeza se ele precisaria de uma cirurgia no joelho, mas, felizmente, todas as brincadeira e exercícios que ele faz agora estão ajudando a fortalecer seus músculos.
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“Ele ainda tem seus momentos assustados e gosta de ter seu tempo quieto, mas, no geral, é um pacote travesso de diversão”, Jones disse. “Ele ama seus brinquedos, seus passeios no parque, aconchegos no sofá e colo quando suas patas estão cansadas de andar”.
Em somente alguns meses, Dermot passou do destino mais triste imaginável para ter um futuro brilhante pela frente.
E, com certeza, ele não deixa que nada fique em seu caminho.
“Ele teve um maravilhoso primeiro Natal com muitos presentes e sua primeira ceia natalina”, Jones disse. “Ele é uma alegria e fez de nossa casa seu lar”.
Para seguir as aventuras de Dermot com sua família, você pode segui-lo no Instagram.
Apesar de o apoio à indústria de carne de cachorro ter diminuído, o Animal Welfare Institute estima que cerca de dois milhões de cães ainda são mortos para se tornarem alimento na Coreia do Sul a cada ano. Para ajudar a luta contra a fazenda de cães, você pode fazer uma doação à Humane Society International.
Por Kristen Warfield / Tradução de Alice Wehrle Gomide
Fonte: The Dodo