Amoantoado de cães e gatos queimados choca bairro em Comodoro Rivadavia, Argentina
As imagens foram divulgadas na tarde de 31 de julho, e causaram centenas de especulações. Os antecedentes de maus-tratos a animais em Comodoro mais próximos datam desse mês e também ocorreram na zona sul da cidade.
Uma série de imagens cruéis nas quais se observava uma espécie de montanha de destroços, cachorros e gatos queimados foram divulgadas pelas redes sociais se tornaram virais. A Tveo Comodoro informou que as imagens foram feitas “a duas quadras das ruas Huergo e Los Jazmines”. O caso já tinha sido denunciado ao Munícipio e às organizações de animais da Cidade. Entre as especulações mais comuns sobre o tema, há a possibilidade de que os animais tinham sidos utilizados como parte de algum ritual.
A crueldade contra os animais na cidade é permanente. No mês se julho, apenas em três dias, foram contabilizados os casos mais cruéis de que se tem conhecimento. O primeiro foi um grupo de cachorros abandonados sem água nem comida por inquilinos. Em outro, um animal foi abandonado no meio de um campo com o focinho amarrado com um arame. Por fim, um cachorro em TresPinos foi incendiado e seu corpo ficou sobre o solo.
Na época, os números de denuncia de crueldade contra animais foram divulgados e definiu-se que a funcionária da procuradoria Maria Inés Bartel investigaria e acharia o responsável por abandonar os cachorros em um apartamento sem água nem comida. A funcionária, em diálogo com a imprensa naquela oportunidade, explicou que “não alimentar o animal implica em deixá-lo morrer, porque o animal não se pode alimentar por si só” e convidou os vizinhos a comunicarem o caso aos números 911 ou 101 “porque [isto] é um delito como qualquer outro e a polícia tem a obrigação de aceitar a denúncia”.
No caso em que a polícia não aceite a denúncia, os vizinhos podem chamar o Ministério Público Fiscal. “Sempre se pede que seja através da polícia, porque eles podem investigar no momento que são feitas as denúncias. Quando se recebe as denúncias na procuradoria, nós não temos meios para fazer uma investigação direta”.
Tradução de Maira Lavalhegas Hallack
Fonte: Consello Patagonico