Animais exóticos são apreendidos em apartamento de Porto Alegre (RS), diz Polícia Civil; VÍDEO

Animais exóticos são apreendidos em apartamento de Porto Alegre (RS), diz Polícia Civil; VÍDEO
Donos do imóvel em que os animais foram localizados devem responder por crimes ambientais, segundo Polícia Civil — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Dois macacos-prego e duas tartarugas tigre d’água foram apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Polícia Civil, após ação conjunta das instituições nesta segunda-feira (28), em Porto Alegre.

VÍDEO: Animais exóticos são apreendidos em apartamento de Porto Alegre, diz Polícia Civil

Duas pessoas, proprietárias do apartamento onde os animais silvestres e exóticos eram mantidos, assinaram termos circunstanciados por crime ambiental. Os dois macacos não possuíam a documentação necessária, enquanto as tartarugas têm comercialização proibida no Brasil.

“Segundo a verificação do Ibama, a documentação não estava em conformidade com o necessário. Caso eles consigam apresentar a documentação pertinente em dia, poderão receber os macacos de volta. No caso das tartarugas, não é permitido ter em casa, então ficarão retidas”, explica a delegada Marina Goltz, responsável pela ação.

Segundo a Polícia Civil, o crime pode ser enquadrado no artigo 31 da Lei de Crimes Ambientais, que proíbe “introduzir espécime animal no país sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente”. A investigação se deu após uma denúncia anônima.

“Eram animais de estimação, provavelmente adquiridos por essas pessoas. Eles apresentaram inclusive notas fiscais relativas aos macacos-prego. A documentação vai ser analisada pelo Ibama, que é responsável por licenciar esse tipo de animal”, explica a delegada.

Duas tartarugas da espécie tigre d'água também foram apreendidas no apartamento — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Duas tartarugas da espécie tigre d’água também foram apreendidas no apartamento — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Fonte: g1

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.