Apenados constroem casas para cachorros de rua no interior do RS

Apenados constroem casas para cachorros de rua no interior do RS
Foto: ASCOM-Sobradinho

No Presídio Estadual de Sobradinho, dez apenados trabalham na construção de casas que são doadas a cães abandonados e em situação de maus-tratos. O projeto é desenvolvido em parceria com a ONG Anjos da Rua, que realiza os levantamentos sobre a necessidade das casas e viabiliza os materiais por meio de doações. Motivando a inclusão social das pessoas privadas de liberdade, outras atividades também são realizadas na casa prisional, como a produção de artesanato e de hortaliças.

Todos os alimentos produzidos na horta são distribuídos para entidades sem fins lucrativos, hospitais filantrópicos e projetos sociais. Para viabilização do trabalho, a aquisição de adubos e sementes é realizada por meio de doações da comunidade e dos próprios servidores da casa prisional.

Os alimentos produzidos são distribuídos para entidades sem fins lucrativos, hospitais filantrópicos e projetos sociais. Foto: ASCOM – Sobradinho / Divulgação

Ainda, em torno de 15 apenados, entre homens e mulheres, confeccionam artigos artesanais na Oficina de Belas Artes. Eles aprendem técnicas de artesanato e trabalham com materiais como madeira, palitos de picolé, lã, panos, papelão e EVA. Os materiais para os trabalhos são adquiridos por meio do Conselho da Comunidade.

Apenados confeccionam ainda artesanato na Oficina de Belas Artes. Foto: ASCOM – Sobradinho / Divulgação

Além disso, em parceria com o Rotary da cidade, a mão de obra prisional também é utilizada para a higienização de tampas de garrafa PET. Os apenados fazem a limpeza das tampas e a separação por cores, para enviar aos responsáveis, que, por meio da venda dos materiais, revertem o dinheiro para a compra de cadeiras de rodas.

A diretora do Presídio de Sobradinho, Giselda Cezar, enaltece as ações de tratamento penal realizadas na casa prisional. “Todas as atividades de inclusão social têm o objetivo de desenvolver capacitações para os presos e trabalhar questões de cidadania”, afirmou.

Por Elias Bielaski

Fonte: Clic Camaquã


Nota do Olhar Animal: Bom para os animais não humanos, bom para os humanos. Assim, sim!

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