Aplicativo permite escanear o nariz de cães perdidos para encontrar seus tutores nos EUA
Um aplicativo que opera na região de Nashville, nos Estados Unidos, promete ajudar a encontrar cães de estimação perdidos de uma maneira simples e rápida: escaneando a impressão no nariz do animal com a câmera do celular. Ao fazer isso, é possível acessar as informações do responsável pelo cachorro, facilitando o contato e o resgate. Segundo a desenvolvedora, a ideia é expandir o serviço para mais cidades em breve.
Batizado de NOSEiD, em referência à identificação pelo nariz, o aplicativo utiliza a captura da câmera para ler as rugas presentes no focinho dos cães, que são únicas – como as impressões digitais nos seres humanos. E diferentemente de coleiras de identificação ou dos microchips implantados nos pets, a tecnologia não é invasiva, além de não gerar custos. O serviço é desenvolvido por uma marca de ração norte-americana.
Para utilizar o serviço, o responsável pelo cão precisa cadastrar suas informações básicas de contato e, em seguida, responder a perguntas detalhadas sobre seu pet. Também é possível inserir fotos do animal, que ajudarão a identificá-lo caso seja encontrado por outra pessoa. Tais informações, porém, só ficam disponíveis a outros usuários se o cachorro correto tiver seu focinho escaneado.
O aplicativo também promete funcionar com cães de qualquer tamanho e raça. Mas antes de começar a ser utilizado pelo responsável, a etapa de cadastro também pede que seja tirada a primeira foto do nariz do animal.
A partir do momento em que o cão está perdido, o responsável pode alterar seu status na rede do app, avisando do sumiço. Com isso, o serviço passa a conectá-lo a pessoas que encontraram animais perdidos nas redondezas, aumentando também a probabilidade do resgate. O mesmo acontece para quem encontra um animal perdido: basta mudar o status para mostrar que encontrou um cachorro perdido e está procurando pelo seu dono.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Nota do Olhar Animal: Parece uma alternativa até melhor do que a microchipagem para a identificação dos animais. As informações estariam em um banco de dados, similarmente ao que acontece com a identificação de digitais humanas hoje (bancos, Justiça Eleitoral, etc.), e poderiam ajudar em programas de castração e na identificação dos tutores em casos de abandono, por exemplo.