Após desencalhe em praia de Florianópolis, baleia volta para o alto-mar

Após desencalhe em praia de Florianópolis, baleia volta para o alto-mar
Trabalhos para desencalhe da baleia duraram quase 6 horas em Florianópolis — Foto: Nilson Coelho/R3 Animal

A baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) que estava encalhada havia aproximadamente 12 horas na Praia da Lagoinha, no Norte da Ilha, em Florianópolis, está em alto-mar. Equipes de especialistas estiveram no local até o fim da tarde desta quarta-feira (3), quando o animal não pôde mais ser visto da costa. desencalhe ocorreu por volta das 11h30, depois de quase seis horas de trabalho.

As informações são da Associação R3 Animal, do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). O mamífero tem aproximadamente 9 metros, estava magro e com piolhos de baleia, o que pode indicar que está com a saúde ruim. Nesta época do ano, esses animais migram da Antártida para o Arquipélago de Abrolho (BA).

A baleia voltou ao mar com a ajuda de uma embarcação. Depois, equipes da R3 Animal e Instituto Australis, também do PMP-BS ficaram na praia aguardando até que o animal se distanciasse.

A operação de desencalhe foi feita por técnicos da R3 Animal e Instituto Australis, com o apoio da Marinha, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Florianópolis e da Escuna Pérola Negra, além da comunidade de pescadores da região.

Baleia-jubarte desencalhou após quase 12 horas em praia de Florianópolis. — Foto: Nilson Coelho/R3 Animal

A baleia encalhou na tarde de terça (2), no Costão Sul da praia. Pescadores conseguiram ajudá-la a se libertar das pedras, mas ela acabou encalhando na praia minutos depois. O desencalhe seguiu o Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca, programa desenvolvido pela equipe da Unidade de Conservação Federal. 

Telefone
 
A equipe da R3 Animal alerta que os moradores não devem ir à praia ver o animal para evitar aglomerações. Quem avistar animais marinhos na região debilitados ou mortos pode acionar a equipe pelo telefone 0800 642 3341.

Fonte: G1

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