Arara ‘Rio’, famosa por ‘pegar carona’ com ciclistas, é atropelada em estrada no DF

Arara ‘Rio’, famosa por ‘pegar carona’ com ciclistas, é atropelada em estrada no DF

A arara Rio, que viralizou na web em agosto deste ano após ser flagrada ‘pegando carona’ com alguns ciclistas no Distrito Federal, está internada em uma clínica veterinária devido ter sido atropelada. O acidente aconteceu na última segunda-feira (24), quando a ave seguia o carro da família onde é acolhida. Ela teria alçado voo e acabou colidindo com um caminhão que passava pela rodovia, na altura do Guará.

O tutor de Rio relata que a arara fez vários exames, mas corre risco de ficar com sequelas. “Ele fez todos os exames, o corpo está bem, não quebrou nada, mas o cérebro ainda não responde direito”, explicou Augusto César Souza Júnior, responsável pelo animal. “Seria como um AVC. Tem risco de sequelas. Vai levar um tempo para ela voltar a responder. Ainda não está comendo”, disse ele.

Arara Rio

A arara Rio vive há dois anos e meio com uma família do Park Way. Ela foi criada com voos livres e sai de casa todos os dias pela manhã para visitar regiões como Guará, Núcleo Bandeirante, Candangolândia e o próprio Lago Sul, antes de retornar para casa.

O tutor contou que muitas vezes chegou a soltar Rio e deixá-lo livre no condomínio, pois não tinha tempo de colocá-lo para dentro de casa antes de ir trabalhar. Assim, a arara se acostumou a explorar muitas ruas: “aos poucos, foi ganhando o espaço dela, começou a ir no condomínio do lado e ir para espaços mais longe”, lembrou Augusto.

Ele ainda explicou como era a rotina de Rio: “hoje, Rio fica livre e todo dia retorna para casa na hora do almoço ou no meio da tarde. Ela volta pela afinidade que tem com a minha família. Tem o livre arbítrio de ir aonde quer. Até mesmo se quiser ficar livre para sempre”, conta.

Rio e ciclista (Reprodução: Redes Sociais)
Rio e ciclista (Reprodução: Redes Sociais)

Rio ficou famoso após pousar no capacete de um ciclista e “pegar carona” com ele por alguns minutos, no DF.

Por Maiza Santos (sob supervisão de Adna Figueira)

Fonte: O Liberal

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