Arrancaram os olhos de Amparada para que ela não tenha medo do trânsito

Arrancaram os olhos de Amparada para que ela não tenha medo do trânsito

A Dra. Alejandra González Laserna, membro do Centro, contou detalhes do dia a dia, não somente de “Ampi”, mas também de outros animais. “O dono disse que a comprou assim, mas os juízes não acreditaram”, garantiu.

O Centro de Recuperação Equina Nelquihué conta, na sua propriedade localizada na rua Martiniano Rodríguez, com vários casos muito especiais, apesar de um caso ter chegado pontualmente ao público alguns dias atrás.

A égua chamada Amparada sofreu uma grave tortura na cidade de Lincoln, Argentina, e a justiça ordenou seu traslado até Bahía Blanca, onde se encontra há pouco mais de um ano.

Sobre isso, e em conversa com a rádio LA BRÚJULA 24 FM 93.1, a Dra. Alejandra González Laserna, membro desta entidade, comentou que “arrancaram seus olhos para que não tenha medo do trânsito”. Ela “precisa de cuidados diários, e é muito transtorno para o animal viver sem visão”.

Mas a advogada garantiu que, nesse tempo dentro do Centro, a égua ganhou peso.

Sobre esse caso pontual, González Laserna comentou aos radialistas Leandro Grecco e “Pato” Díaz que “não se pôde provar que o último dono de Ampi tenha sido o autor do ilícito. Disse que comprou o animal assim. Os juízes não acreditaram nele, retiraram o animal, e de todos os lugares possíveis, o enviaram para cá, ao Centro Equino”.

Este lugar funciona graças à ajuda de muita gente, e está aberto para qualquer tipo de ajuda. “Com três horas semanais você pode ajudar como voluntário em todas as tarefas que temos. Além disso, se pode doar medicamentos e alimento”, garantiu a advogada.

Por último, González Laserna sinalizou que “para que apreendam um animal, tem que haver 80% de chance de morrer, mas é difícil que eles possam ser adotados depois, porque não são cães”, e comentou também que “temos vários animais, entre eles cavalos de corridas que foram muito premiados, que sofreram fraturas e, antes de serem eutanasiados, foram levados ao centro equino”.

Tradução de Alice Wehrle Gomide 

Fonte: La Brújula 

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