Baleia jubarte de quase 8 metros é encontrada morta na praia do Pântano Sul, em Florianópolis, SC

Baleia jubarte de quase 8 metros é encontrada morta na praia do Pântano Sul, em Florianópolis, SC
Animal boiava no mar já sem vida quando foi encontrada (Foto: R3 Animal/Divulgação) 

Uma baleia jubarte fêmea foi encontrada morta na praia do Pântano Sul, em Florianópolis, na manhã desta quarta-feira (7). O animal marinho de quase oito metros de comprimento estava boiando e já sem vida quando foi visto. Segundo a R3 Animal, a baleia foi rebocada para fora do mar, passou por exame de necropsia e foi enterrada. 

Médica-veterinária, presidente da R3 Animal e coordenadora do PMP-BS/Florianópolis, Cristiane Kolesnikovas, disse que a baleia era juvenil e estava bastante magra:

– O exame necroscópico foi inconclusivo. Amostras foram coletadas e serão enviadas para análise para tentar identificar a possível causa da morte.

Ainda, segundo a veterinária, crustáceos marinhos conhecidos como piolhos de baleia, foram encontrados pelo corpo do animal, indicando que a jubarte nadava muito lentamente e estava, possivelmente, em uma condição de saúde ruim.

A retirada do animal e sua necropsia foram feitas por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) e pelo Protocolo de Desencalhe da APA da Baleia Franca, e contou com o apoio da Polícia Militar Ambiental. 

Baleia fêmea passou por necropsia e foi enterrada na praia(Foto: R3 Animal)

Baleia tinha sido vista na região 3 dias antes

Uma baleia-jubarte foi vista próximo a área de arrebentação da praia do Pântano Sul, no Sul da Ilha de SC, no último domingo (4), por uma das equipes de monitoramento diário das praias. Imagens aéreas com um drone foram feitas do animal. A suspeita da R3 é de que a baleia vista três dias atrás é a mesma que foi encontrada morta nesta quarta, por conta da inércia dos movimentos e pelo tamanho. 

Mamífero foi retirado da água, após ser encontrado boiando. (Foto: R3 Animal)

No Brasil, a baleia-jubarte, que pode atingir cerca de 16 metros de comprimento e pesar entre 35 a 40 toneladas, se reproduz na costa dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e do nordeste, sendo o arquipélago de Abrólhos o maior berçário da espécie no Atlântico Sul. A espécie migra para regiões polares durante o verão para se alimentar. Durante o inverno, busca regiões tropicais para acasalar e dar à luz. 

O que fazer ao avistar uma animal marinho?

Ao avistar um mamífero, ave ou tartaruga marinha debilitada ou morta na praia, ligue para o contato de resgate a apoio, através do fone: 0800 642 3341. 

Por Clarissa Battistella

Fonte: NSC Total

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