Baleia-jubarte encalha viva na praia de Balneário Esplanada, em Jaguaruna, SC

Baleia-jubarte encalha viva na praia de Balneário Esplanada, em Jaguaruna, SC
Foto: Suelen Santos/EducaMar/Colaboração/Portal Engeplus

Uma baleia-jubarte encalhou na praia de Balneário Esplanada, em Jaguaruna, e órgãos ambientais estão mobilizados na manhã desta quarta-feira, dia 5, para socorrer o animal. De acordo Suelen Santos, presidente do projeto EducaMar, ainda não é possível saber o motivo do encalhe, no entanto, a recomendação é que a população não toque na baleia e também não tente empurrá-la de volta para o mar.

“Vamos chegar no local, fazer a aferição da respiração, do estado físico do animal. Todas as instituições foram acionadas e cada instituição faz sua parte seguindo o protocolo de desencalhe. Algumas pessoas estão empurrando o animal para a água, isso é muito inconsequente. Entendemos que é o anseio de ajudar, mas pode interferir no atendimento ou causar acidente porque o animal pode estar ferido e isso impossibilita o atendimento da equipe médica. Ou podem se machucar porque um movimento da baleia pode ferir alguém”, afirma Suelen.

Conforme observação inicial, trata-se de um macho, que possui entre 10 e 12 metros de comprimento. A aparição da baleia-jubarte no litoral Sul catarinense não é tão comum quanto a da baleia-franca, todavia, a frequência com que aparecem aqui tem aumentado.

“A baleia é jubarte é comum, mas não com tanta frequência, é uma espécie que fica na região Nordeste do brasil, enquanto as baleias-francas no Sul, mas no ano passado atendemos vários encalhes de jubarte, inclusive já em óbito na região. Isso aconteceu pelo aumento da população que foi um aumento grande. Então vão se distribuir por mais parte do oceano. A reprodução acontece no nordeste e depois migram para o sul onde acabam acontecendo esses encalhes na região”, explica Suelen.

Caso o animal não sobreviva, ele será enterrado na praia, conforme protocolo dos órgãos ambientais. Entre os órgãos que participam do trabalho, também estão o Instituto Australis, R3 Animal, e PMP Udesc.

Por Thiago Hockmüller

Fonte: Engeplus

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