Brigada flagra 200 pessoas em rinha de galo no Pareci Novo, RS

Brigada flagra 200 pessoas em rinha de galo no Pareci Novo, RS
Estrutura em galpão de um sítio contava com ringue, cadeiras e gaiolas para os cerca de cem galos - Crédito: BM/Reprodução

Na noite de ontem, sexta-feira, dia 5, por volta de 21h30, policiais do setor de Inteligência do 5º BPM da Brigada Militar estiveram numa propriedade da localidade de Matiel, em Pareci Novo.

Os policiais militares foram ao local após a Brigada receber denúncia de que estaria funcionando na propriedade uma rinha de galo, com apostas. No local, conforme a Brigada, foram encontradas mais de 200 pessoas em um galpão. Pelas placas dos mais de cem carros que estavam no sítio, a maioria eram do Vale do Sinos, como de Novo Hamburgo e São Leopoldo, além de outras cidades e também do Vale do Caí. E segundo os PMs, mais de cem galos eram utilizados nas apostas de rinha.

Cerca de cem veículos estavam no sítio, a maioria com placas de municípios de fora – Crédito: BM/Reprodução
Cerca de cem veículos estavam no sítio, a maioria com placas de municípios de fora – Crédito: BM/Reprodução

Quando os PMs chegaram foi uma correria. Muitas pessoas correram para o mato tentando levar seus galos. Alguns informaram que cada galo chega a valer para eles mais de R$ 10 mil. E eram feitas apostas em valores expressivos.

Uma grande estrutura foi encontrada no galpão, incluindo dezenas de gaiolas para os galos, ringue e cadeiras.

Cerca de cem galos, que ficavam em gaiolas, era utilizados no ringue – Crédito: BM/Reprodução
Cerca de cem galos, que ficavam em gaiolas, era utilizados no ringue – Crédito: BM/Reprodução

Foi feito registro através de termo circunstanciado (TC). Conforme a Brigada, oito responsáveis foram identificados e responsabilizados como organizadores. Eles deverão responder processo pela Lei de Crimes Ambientais, com acusação de maus-tratos a animais, que tem pena entre 1 e 3 anos de reclusão.

Por Guilherme Baptista

Fonte: Fato Novo

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.