Caçador é preso com 10 kg de carne de animal silvestre, aves mortas e crânios no interior de SP
Um homem foi flagrado praticando caça ilegal de animais silvestres e foi preso por porte ilegal de arma de fogo, em Eldorado, no interior de São Paulo. Ele estava com cerca de 10 kg de carnes de animais, aves mortas e itens para a caça. Além da prisão, ele foi multado em mais de R$ 15 mil por crime ambiental.
A Polícia Militar Ambiental foi acionada por meio de denúncia de moradores, que afirmavam que um homem caçava e matava os animais na região. Durante a Operação Tiradentes, os policiais localizaram o caçador no bairro Usina, na última sexta-feira (22).
Ao chegar na residência, os agentes de segurança viram uma espingarda em cima da cama. Segundo os policiais, o proprietário da casa confessou que a arma era dele e que não possuía documentação.
Além da espingarda encontrada no quarto, durante a vistoria foram localizadas outras sete armas, cerca de 10 kg de carne de animal silvestre, 20 aves mortas, dois crânios de animais silvestres e diversos itens usados para caçar. Conforme explicado ao g1, as carnes e os animais abatidos seriam vendidos como alimento.
Ao todo, foram apreendidas quatro espingardas, quatro armas de fogo artesanal, 67 cartuchos de diversos calibres, dois cinturões de couro bélico, dois pios de madeira – utilizados como chama para animais silvestres – 23 espoletas, 253 gramas de pólvora, 2.868 kg de chumbo.
Também foram apreendidos as carnes e os animais mortos, sendo: 3.032 kg de capivara, 358 gramas de saruê, 2.400 kg de pato-do-mato, 3.500 kg de tatu, seis pássaros da espécie rolinhas, quatro pássaros da espécie sanhaço, três sabiás, três tié pretos, dois periquitos, um saracura-do-mato, um pica-pau-de-cabeça-amarela, uma maritaca, um suiriri, um crânio de anta e um crânio de porco-do-mato.
O caçador foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Eldorado, onde foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e por matar espécimes da fauna silvestre. O criminoso também foi multado em R$ 15.645.
Por Erika Rios
Fonte: g1