Cachorro atingido por produto químico tem fila por adoção em Ribeirão Preto, SP: ‘Muitas pessoas interessadas’

Cachorro atingido por produto químico tem fila por adoção em Ribeirão Preto, SP: ‘Muitas pessoas interessadas’
Cachorro atingido por produto químico se recupera em Ribeirão Preto, SP — Foto: Divulgação/Amanda Gonçalves

A protetora do cachorro atingido por um produto químico na Avenida Saudade, em Ribeirão Preto, disse nesta quinta-feira (10) que o animal se recupera em uma clínica particular e atrai uma fila de interessados pela sua adoção.

VÍDEO: Cachorro atingido por produto químico apresenta melhora no estado de saúde em Ribeirão

De acordo com a protetora, o animal recebeu o nome de Lyno e já se locomove sem dificuldades, mas ainda não recuperou a visão. Ele foi resgatado de uma sarjeta no início do mês e, atualmente, recebe tratamento em uma estabelecimento na zona sul da cidade.

“Ele está melhor, já está andando na clínica inteira. Os machucados já começaram a cicatrizar, ele ainda não enxerga nada, mas está em tratamento com a oftalmologista […] Têm umas 12 pessoas na fila esperando para fazer a entrevista de adoção. Muitas pessoas interessadas em adotar ele”, diz.

A previsão é que Lyno esteja em um novo lar nos próximos 15 dias.

O caso

O animal estava agonizando quando foi encontrado por agentes da Divisão de Bem-estar Animal do Centro de Zoonoses, em 1º de novembro. Havia uma poça de produto químico ao redor de Lyno.

Durante o resgate, Amanda foi chamada por moradores da região para ajudar o animal, mas quando chegou ao local, ele já havia sido recolhido pelo Centro de Zoonoses.

Ainda segundo ela, o cachorro foi atingido principalmente nos olhos, boca, língua, cabeça e pescoço. Além dos ferimentos no corpo, o produto causou intoxicação nos órgãos. (veja vídeo acima)

Após receber os primeiros cuidados, ele foi transferido e internado na clínica onde permanece até ser adotado. No local, ele é acompanhado por uma oftalmologista e faz tratamento com colírio e antibióticos.

Os responsáveis pelo ataque ainda não haviam sido identificados até a última atualização da matéria.

Fonte: g1

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.