Cachorro é apedrejado, tem olhos arrancados, e Polícia Civil do DF procura suspeitos

Cachorro é apedrejado, tem olhos arrancados, e Polícia Civil do DF procura suspeitos
Imagem cedida ao Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) tenta localizar dois suspeitos de terem abandonado um cachorro agredido, na QR 115 de Samambaia, na noite do dia 9 de novembro. Por conta dos maus-tratos, o animal perdeu os olhos e morreu no dia seguinte ao ocorrido.

Conforme registrado em boletim de ocorrência, uma criança de 7 anos, moradora da região, viu a dupla carregando uma caixa de papelão em direção a um terreno baldio. No local, os homens teriam tacado pedras na caixa, antes de abandoná-la.

Imagens da câmera de segurança de uma casa da rua registraram a ação dos suspeitos. Veja:

Ao se aproximar da caixa, o menino encontrou um cachorro de pequeno. Ele chamou a mãe e a família resgatou o animal.

No dia seguinte, eles levaram o cão para o Serviço Veterinário Público do DF (HVEP), em Taguatinga. Por conta da agressão, o animal ficou com ferimentos graves e perdeu os dois olhos. O Metrópoles teve acesso a imagens fortes, mas optou por não publicá-las, em respeito ao leitor. Após atendimento no local, ele foi liberado e, no caminho para casa, morreu.

O caso foi registrado na 32ª DP (Samambaia Sul) pela vice-presidente da Comissão de Direito dos Animais da OAB-DF, Ana Paula Vasconcelos, como maus-tratos.

“É muito bárbaro o que ocorreu. Um episódio de extrema brutalidade que precisa ser apurado e os suspeitos devidamente identificados e punidos. Nada justifica tamanha violência contra um animal. Uma situação que também envolve uma criança que presenciou uma cena traumática como essa”, alega Ana Paula.

Conforme apurado pelo Metrópoles, as investigações trabalham com a hipótese de que, antes de ser abandonado, o animal possa, ainda, ter sido atacado por outro cão de grande porte.

Quem tiver informações que possam ajudar na identificação dos suspeitos de abandonarem o cachorro, pode entrar em contato com a PCDF pelo disque-denúncia 197.

Por Thalita Vasconcelos e Francisco Dutra

Fonte: Metrópoles

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