Cachorro ingere salsicha envenenada e tutora procura a polícia em Rio Preto, SP
Uma professora de 32 anos registrou boletim de ocorrência nesta segunda-feira (10) por maus-tratos a animal, após o cachorro dela ser envenenado no Fraternidade.
Ela contou que na última sexta-feira (7) o cachorro, de aproximadamente dois anos, começou a vomitar e ter convulsões. Em meio ao vômito do animal, ela encontrou um pedaço de salsicha com uma substância escura.
A professora levou o cão e o pedaço do alimento até uma clínica veterinária, onde fizeram vários exames e o animal permaneceu internado. A despesa, até o registro da ocorrência, teria sido de R$ 580.
Ao retornar para casa, ela encontrou no quintal outro pedaço de salsicha também com a substância escura. Registrou uma foto e jogou o alimento no lixo para maior segurança da filha dela, de um ano.
Segundo o boletim de ocorrência, uma vizinha mostrou algumas imagens registradas pelas câmeras de segurança, sendo possível ver uma mulher arremessando algo para dentro da casa da professora.
A vizinha ia ver com parentes sobre a possibilidade de fornecer as imagens das câmeras para a tutora do cachorro, que foi orientada a entregar todos os exames a respeito do fato na delegacia para devidas providências.
Fonte: Região Noroeste
Nota do Olhar Animal: É inacreditável a negligência com que o Poder Público trata esta questão. Em especial as vigilâncias sanitárias de estados e municípios. Identificar o criminoso que deixa o veneno para os animais é um pouco mais difícil, mas considerando que quase sempre é um vizinho incomodado com algum comportamento do animal, nem é tão difícil assim. Falta é interesse das autoridades em investigar. Por outro lado, é muito fácil descobrir quem VENDE o veneno, comumente produto comercializado ilegalmente. Falta também uma legislação mais dura, que permita às autoridades o fechamento sumário do estabelecimento que vende os venenos irregularmente, com a suspensão imediata do alvará até a revogação definitiva ao final de um processo administrativo.