Cadela foge de casa e volta com ferimento de faca em Ilha Comprida, SP

Cadela foge de casa e volta com ferimento de faca em Ilha Comprida, SP
Cadela fugiu de casa durante tempestade e voltou com ferimento profundo após receber ameaças — Foto: Reprodução/Facebook /Ilha Comprida News

Uma cadela vira-lata fugiu de casa após as fortes chuvas em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. Quando voltou, ela estava com um machucado que, de acordo com um veterinário, deve ter sido feito por uma facada. A dona da cadela afirma que o animal vinha sofrendo ameaças nos últimos dias.

De acordo com o relato da dona do animal, Eloisa Rodrigues Diniz, de 54 anos, a cadela Yumi, de cinco anos, fugiu de casa durante uma tempestade, com medo. No momento da fuga, a dona estava viajando e o marido dela estava trabalhando.

A cadela voltou para casa, no mesmo dia, à noite. Quando chegou, ela estava ensanguentada e com um ferimento profundo na região da coxa. Uma equipe da Zoonoses de Ilha Comprida foi à casa da família, no bairro Balneário Marisol, neste sábado (27), para tratar do ferimento de Yumi.

Ao G1, o médico veterinário responsável, Ricardo Birolli Coutinho, afirmou que o corte era profundo, mas que se tratado corretamente, não trará sequelas ao animal. Yumi precisou de oito pontos no ferimento. “Não descarto que pode ter sido uma faca, pela região e pelo jeito do corte. Tem muitos casos de abuso de cão e agressões com faca na mesma região onde ela mora”, diz o veterinário.

Eloisa conta que ouviu ameaças à sua cadela pois um outro cachorro, muito parecido com Yumi, estava revirando o lixo da vizinhança nas últimas semanas. “Confundiram ela com o de rua, mas ela não sai de casa sozinha”, conta.

Cadela levou oito pontos para fechar ferimento — Foto: Reprodução/Facebook/Ilha Comprida News

Maus-tratos
 
Fábio Santos, membro de um grupo de protetores de animais de Ilha Comprida, chamado Plantão Animal, afirma que é comum o resgate de animais com ferimentos feitos por facas, pauladas e “todos os tipos de agressão” na região.

Ele conta, ainda, que na semana passada, um gato foi resgatado enterrado vivo. Cerca de seis animais são resgatados por maus-tratos por mês na região, segundo ele. Atualmente, 36 animais são atendidos pela instituição.

Fonte: G1

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