Cadela resgatada por policiais vai para adoção após ter a pata amputada em Vacaria, RS

Cadela resgatada por policiais vai para adoção após ter a pata amputada em Vacaria, RS
Cadela recebe tratamentos veterinários e poderá ser adotada — Foto: Bicho Vip Clínica Veterinária

Agentes da Polícia Rodoviária Federal de Vacaria, na Serra do Rio Grande do Sul, resgataram uma cadela, abandonada e ferida, durante patrulhamento no dia 22 de fevereiro. Após passar por cuidados veterinários, o animal poderá ser adotado.

A cadela foi encontrada durante a passagem de plantão. Dois policiais encontraram uma poça de sangue e começaram a procurar onde poderia ter alguém ferido. Nas imediações da unidade, que fica no km 36 da BR-116, eles encontraram o animal, com a pata machucada e condições críticas de saúde.

“A gente viu ela se arrastando e foi ajudar”, conta o agente que encontrou o animal.

VÍDEO: Cadela é resgatada pela Polícia Rodoviária Federal em Vacaria

A cadela foi resgatada pelos policiais e levada até uma clínica veterinária.

“Ela foi atendida no plantão e estava bem machucada, com bicheira na pata e já com necrose. Estava anêmica também”, lembra a veterinária Dienifer Vieira Sutil.

A equipe da clínica chegou ao consenso de que o melhor para a vida do animal seria amputar a pata dianteira esquerda. Segundo a veterinária, a necrose já estava atingindo os ossos e poderia comprometer as articulações.

“Mesmo depois da amputação, ela não melhorava. Estava com uma infecção uterina. Após a retirada do útero, ela começou a melhorar”, conta Dienifer.

Cadela teve a pata esquerda dianteira amputada e precisou retirar o útero — Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação
Cadela teve a pata esquerda dianteira amputada e precisou retirar o útero — Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação

Os custos do tratamento do animal serão pagos pelos próprios funcionários das unidades de Vacaria e Caxias do Sul, sendo divididas em cerca de 15 pessoas. A clínica afirma que atualmente a conta está em R$ 3 mil, mas a cadela ainda ficará mais dias internadas.

Ainda em processo de cicatrização dos pontos, a veterinária acredita que em sete dias a cadela já poderá ir para um novo lar.

Dienifer acredita que o animal seja uma mistura com a raça Collie, e tenha entre 7 a 8 anos.

“Ela só não pode voltar para rua, é muito calminha. Tudo para ela está bom. Os animais se viram super bem, melhor não que os humanos”, pontua a veterinária sobre a vida da cadela depois da amputação.

Com a melhora gradativa do animal, agentes e a clínica se unem na missão de encontrar um adotante para a cadela. As exigências são apenas quatro:

“Casa sem acesso a rua, amor, carinho e ração boa”, explica a veterinária.

Por Fabiana Bonugli, G1 RS

Fonte: G1

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