Caminhoneiro adota gatinho machucado e ganha companheiro de viagens e para a vida
Um gato laranja chamado Percy entrou na vida de um caminhoneiro e se tornou seu novo companheiro de longas viagens. Pareceu coisa do destino, mas os caminhos de Paul Robertson e Percy se cruzaram um pouco depois que o caminhoneiro disse adeus ao seu querido gato Howie.
Antes da morte do felino, era ele quem compartilhava muitos anos de aventuras na estrada com o tutor. De alguma forma, o caminhoneiro sabia que era hora de preencher esse vazio em seu coração. Foi quando ele conheceu Percy, o gato laranja com uma orelha cortada.
“Quando adotei Percy, notei que seu olho direito estava um pouco maltratado… seu olho direito foi claramente golpeado com força por algo, e depois se curou um pouco fora de forma. Além disso, ele quase não tem bigodes do lado direito”, contou Paul. De acordo com ele, provavelmente o gatinho passou por poucas e boas nas ruas antes de encontrar seu lar.
Gato, caminhoneiro, e altas aventuras
Percy é um gato calmo e doce, e se adaptou rapidamente ao estilo de vida de Paul no mundo do transporte de cargas. Juntos, o homem e o gatinho percorreram milhares de quilômetros. Eles fazem tudo juntos, trabalham como uma equipe e são parceiros. “Todo caminhão precisa de um herói”.
No caminhão, Paul criou uma plataforma para Percy no assento passageiro. Ali, seu amigo felino tira sua soneca diária e aproveita o sol.
“Enquanto estou dirigindo, ele frequentemente sobe em meu colo e esfrega sua bochecha em mim, ou simplesmente senta ali e ronrona. E no final do dia ele fica bastante feliz porque sabe que é hora do jantar”, disse Paul a site Love Meow.
Percy gosta de ver o mundo passar, e quando eles param em uma área de descanso, ele se senta junto à janela para olhar os pássaros, corvos e pessoas indo e vindo. É seu entretenimento favorito. “Pela manhã, Percy salta para o beliche e se coloca na minha frente e começa a brincar, normalmente atacando seu brinquedo ou correndo furiosamente atrás de seu próprio rabo”.
Durante as viagens, frequentemente Paul o pegava e olhava seu olho, depois o abraçava e sussurrava para ele: “Você teve dificuldades, mas agora você está bem. Eu cuidarei de você. Você sempre terá uma cama quente e boa comida e água, e eu sempre cuidarei de você. Não se preocupe. Você está a salvo”.
“Eu queria que ele soubesse que eu me importo. “Ainda lhe digo o mesmo tipo de coisa o tempo todo, como quando nos aconchegamos na hora de dormir. ‘Você está a salvo’, digo eu. ‘Eu não vou a lugar nenhum’”.
Por Evelyn Assis
Fonte: Tribuna de Jundiaí