Casal de buldogue francês é resgatado de maus-tratos e agora espera novo lar

Casal de buldogue francês é resgatado de maus-tratos e agora espera novo lar
Cãezinhos que sofriam maus tratos esperam novo lar (Divulgação/ONG Vida Animal Livre)

Se você é contra a comercialização de animais, mas sempre quis adotar um cão de raça, fique de olho nesta oportunidade: a ONG Vida Animal Livre resgatou dois cachorrinhos que sofriam maus-tratos onde viviam. O casal de animais é da raça buldogue francês e, agora, espera por um novo lar.

Val Consolação, presidente da ONG, conta ao BHAZ que os animais viviam com um casal e passaram a sofrer muito após a separação dos tutores. “Eles tinham um tutor, passaram por uma situação de maus-tratos e nós fomos acionados. Era mais uma situação de maus-tratos psicológicos”, explica.

Após o resgate, feito há 15 dias, os cães foram avaliados por um médico veterinário. Eles não têm nenhum problema de saúde e não estão feridos. Quem tiver interesse em adotá-los deve ter condições de bancar a castração, exigência feita pela ONG especificamente neste caso.

Os interessados podem entrar em contato com Val pelo telefone (31) 99286-1090. Após o contato inicial, passarão por uma etapa de seleção por meio de entrevista.

Val lembra que se trata de uma raça que costuma ter problemas de saúde, portanto o tutor deve estar ciente e ter condições de tratar o animal. “Além da castração, não há nenhum outro gasto além da vacinação e dos gastos já comuns da raça”.

Vida animal livre

A ONG Vida Animal Livre foi fundada há dois anos e atua no resgate, cuidado, castração e doação de animais tirados de situações de maus-tratos. Val é ativista há 15 anos e conta que ainda enfrenta dificuldades na presidência da ONG.

“Nós não temos abrigo. A gente, na medida do possível, recolhe animais de rua, deixa eles em lares temporários, cuida deles, castra e coloca para doação”, conta. Eles também realizam feiras de adoção todos os sábados para ajudar a encontrar lares para animais resgatados.

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Há ainda a “Castração Ecológica”, outro projeto realizado pela ONG que contribui diretamente para duas causas: a animal e a ambiental. Eles recolhem tampinhas plásticas para reciclagem e, com o dinheiro arrecadado, pagam pela castração dos animais resgatados.

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Fonte: BHAZ

Nota do Olhar Animal: Veja no artigo abaixo o MAL QUE VOCÊ CAUSA aos cães quando faz questão de “raça”. Insistir em ter animais “de raça” mesmo sabendo das consequências para eles é uma atitude profundamente EGOÍSTA. Claro que os já nascidos, como este casal, precisam de um lar, de carinho e de cuidados até mesmo especiais por conta dos danos causados pela seleção genética. Que a ONG encontre um ótimos tutores para eles!

A justificativa de quem faz questão de um animal de raça “ah… mas é que eu gosto taaaanto…”, confirmando a tese do egoísmo. Ou pior: “Eu tenho o direito de escolher!”. O direito legal infelizmente têm sim (por enquanto). Mas o direito moral, esse não tem, porque está causado um terrível sofrimento aos animais. Essa alegação do “direito” é das mais vergonhosas.

Recomendamos fortemente que a promoção de adoção de animais “de raça” seja direcionada para quem NÃO FAZ QUESTÃO do animal ter ou não uma “raça” definida. Não se importar com este aspecto é, no mínimo, um indício de que o candidato pode ser um bom tutor.

Você faz questão de um cão de raça? Pense duas vezes…

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