Cavalo é exterminado após falta de cuidado com ferimento em União da Vitória, SC

A equipe da Polícia Militar de União da Vitória prestou apoio a defesa animal na tarde desta quarta-feira,14, onde a veterinária informou que em data anterior teria lavrado uma notificação por ter dado atendimento a um equino que teria caído em um buraco e rompido o tendão-de-Aquiles, onde foi orientado quanto aos procedimentos fundamentais para cura do animal.
Na tarde de quarta-feira,14, ao voltar no local para verificar o estado do animal, a equipe se deparou com o animal com o tendão ainda rompido e com o ferimento semiaberto com muita mosca e mal cheiro, e que nenhuma providencia teria sido ofertada para a cura do animal. Devido ao estado do equino, foi necessário a eutanásia no animal.
Diante do fato foi dado voz de prisão ao autor que foi conduzido para a delegacia.
Fonte: Portal da Cidade União da Vitória
Nota do Olhar Animal: O cavalo que é abatido por conta de um rompimento do tendão-de-Aquiles não foi “eutanasiado” e sim exterminado, assassinado. Os equinos de forma geral, quando ficam inaptos para serem explorados e escravizados, são mortos sem qualquer constrangimento, como se não houvesse cuidado possível para lhe dar uma condição digna de sobrevivência. O que acontece é que os exploradores e o Estado não querem arcar com os custos disso. Por isso, apenas o trabalho protetivo de santuários, como o Abraço Animal e o Filhos de Shanti, mantém animais lesionados e não aptos ao trabalho. É fácil raciocinar sobre os aspectos éticos dessa matança: um humano seria abatido por romper um tendão? Claro que a resposta é não! Não há porque pensar que é correto abater um cavalo ou qualquer outro animal por não estar apto a trabalhar, coisa que aliás nem deveria ser forçado a fazer.
A EUTANÁSIA é um ato de caráter misericordioso e que deve atender aos interesses de quem o sofre, e não aos interesses de quem o pratica. Só pode ser chamado de “eutanásia” o ato de abreviar a vida de um animal com doença incurável e em estado irreversível de sofrimento. Os órgãos públicos de saúde disseminaram o entendimento errado do termo “eutanásia” a fim de tentar minimizar a IMORALIDADE de suas ações de extermínio. Infelizmente, até mesmo protetores usam erradamente esta terminologia.