Cavalo é morto a tiros em Valença, RJ
Um cavalo foi morto e outros dois foram baleados na manhã desta sexta-feira (26), em Valença, no Sul do Rio de Janeiro. O crime aconteceu no bairro Cambota.
De acordo com o Grupo Brock de Protetores, um motorista passou no local atirando nos animais. Um deles morreu na hora e dois estão agonizando.
Até a publicação desta reportagem, integrantes da ONG estavam indo ao local para prestar socorro aos cavalos, que serão encaminhados para o Hospital Veterinário Escola.
Esse é o segundo caso de animais baleados na cidade em dois dias. Na quarta-feira (24), um motorista também passou atirando em um cavalo na RJ-145, próximo ao bairro Biquinha, em Valença. O animal precisou fazer uma cirurgia de emergência, mas passa bem.
Histórico de maus-tratos
Neste mês, uma mula foi ferida na RJ-145, em Valença. Ela estava solta na via, no bairro Chacrinha. As informações são da Polícia Militar. O animal morreu na quarta-feira (24).
O Grupo Brock de Protetores fez o resgate levou o animal ao Hospital Veterinário Escola. A mula estava muito debilitada e com as patas machucadas. Testemunhas contam que o animal teria sido arrastado pela dona que dirigia um carro, mas essa versão não foi confirmada pela polícia.
As agressões a animais têm sido constantes no município. Em fevereiro deste ano, um cavalo quase foi puxado por um carro na mesma rodovia, perto do bairro Canteiro. A Polícia Militar impediu que o veículo saísse com o animal amarrado. O motorista foi advertido e liberado logo em seguida. Ele estacionou o carro, montou no cavalo e foi embora.
E em junho do ano passado, um cavalo foi puxado por um carro. Quem segurava a rédea do animal era o dono do bicho. Quando o motorista acelerava o veículo, o cavalo chegava a cair e o carro continuava em movimento. A Guarda Municipal recebeu um vídeo denunciando o crime e foi até a casa do proprietário do animal junto com o Grupo Brock de protetores de animais.
O cavalo foi retirado da casa, levado para um lugar seguro e recebeu tratamento dos voluntários da ONG. O dono do animal foi conduzido até a delegacia, onde foi feito o registro. Ele responde o processo em liberdade.
Fonte: G1