Cavalo que puxava carroça com entulho é resgatado na Freguesia, no Rio

Cavalo que puxava carroça com entulho é resgatado na Freguesia, no Rio
Foto: Ascom Vigilância Sanitária

A Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, órgão ligado a prefeitura do Rio, resgatou neste sábado (15/08), no bairro da Freguesia, na Zona Oeste do Rio, um cavalo que puxava uma carroça, o que é proibido, de acordo com as leis 7194 de 07/01/2016 e 6435 de 27/12/2018 (Código de Direito e Bem-estar Animal do município).

Com marcas de maus-tratos, o animal estava transportando entulho na Rua Joaquim Pinheiro. Ele foi apreendido e levado para o Centro de Controle de Zoonose (CCZ), em Santa Cruz, onde passará por avaliação e tratamento, caso seja necessário. O tutor pode entrar em contato com a unidade veterinária para recuperar o cavalo, mas terá que pagar as diárias e apresentar um documento que comprove a posse do animal.

“Reforçamos que o transporte de cargas ou pessoas em veículos de tração animal, como charretes e carroças, tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais, é considerado crime e deve ser coibido. A atuação do poder público e a colaboração da população, registrando no 1.746 casos de maus-tratos aos animais como esse, são muito importantes“, ressalta a médica-veterinária Márcia Rolim, subsecretaria da Vigilância Sanitária.

A Vigilância Sanitária informou que faz diariamente o recolhimento de animais em vias públicas, a maioria, em atendimento a demandas da Central 1746, e muitas envolvendo cavalos, em especial, na Zona Oeste, nos bairros de Campo Grande, Bangu, Realengo, Santa Cruz, Jacarepaguá, as Guaratibas e Sepetiba. De janeiro deste ano até agora, foram resgatados das ruas 222 animais, sendo 48 de pequeno porte e 174 de grande porte, incluindo cavalos e até um pônei.

Pelo protocolo, os animais só podem ser liberados com comprovação de propriedade, permanecendo por até três dias à espera do tutor. Os não reclamados são encaminhados a ONGs de proteção animal ou a currais legalizados (com registro no Ministério da Agricultura), não podendo ser doados a particulares nem mesmo a instituições de ensino. Esse prazo de três dias pode ser ampliado se o animal estiver sendo medicado com antibióticos, por exemplo, e ficam no CCZ até o fim do tratamento.

Fonte: Diário do Rio

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