‘Cemitério’ de bovinos é descoberto e CAC é investigado por usar arma em abate de animais em MS

‘Cemitério’ de bovinos é descoberto e CAC é investigado por usar arma em abate de animais em MS
Carcaças e ossadas estavam em propriedade rural de familiar de CAC, segundo a polícia. — Foto: Reprodução/PoliciaCivil

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul descobriu, nesta terça-feira (31), um “cemitério” de bovinos, em Brasilândia (MS), leste do estado, durante uma operação contra furtos de gado na região. Um CAC (caçador, atirador e colecionador) é investigado, suspeito de usar a arma para abater os animais.

Durante a manhã, policiais de Brasilândia (MS), Bataguassu (MS) e Santa Rita do Pardo (MS) cumpriram dois mandados de busca e apreensão domiciliar e um mandado de apreensão de um veículo, que seria usado no transporte de carnes abatidas.

Em um dos endereços, pertencente ao CAC, de 32 anos, foi apreendido um revólver calibre .38. Segundo a Polícia Civil, a arma foi apreendida para passar por perícia para apontar se ela foi utilizada recentemente no abate de bovinos.

Ossadas tinham marcadas de disparos de arma de fogo. — Foto: Reprodução/PoliciaCivil
Ossadas tinham marcadas de disparos de arma de fogo. — Foto: Reprodução/PoliciaCivil

As autoridades ainda encontraram no local grande quantidade de carne bovina sem procedência em uma freezer.

No outro endereço, uma propriedade rural de um familiar do CAC, um homem de 49 anos, os policiais apreenderam munições de calibre .38 e valores em dinheiro.

Arma, munições e dinheiro também foram apreendidos. — Foto: Reprodução/PoliciaCivil
Arma, munições e dinheiro também foram apreendidos. — Foto: Reprodução/PoliciaCivil

De acordo com a polícia, as munições eram de origem ilícita e o homem foi preso em flagrante. Na casa dele também havia carne bovina sem procedência, estocada em um freezer.

No local, foi encontrado um cemitério com ossadas e carcaças de cerca de 25 bovinos. “Boa parte delas com indícios de abate por disparo de arma de fogo”, detalha a Polícia Civil. As carnes sem procedência e as ossadas passaram por perícia no local. O caso segue em investigação.

Por Renata Barros e Gessé López

Fonte: g1

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