Chow-chow cega se recupera após ter orelha arrancada na Grande BH e busca novo lar

Cega, anêmica e sem uma orelha. Foi assim que a chow-chow “Úrsula” foi encontrada por moradores de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Apesar de todos os problemas, a cachorrinha se recuperou e, agora, procura por um novo lar (confira mais informações no fim da matéria).
A empresária e estudante Raíssa Tenchini conta que o animal foi resgatado por outra ativista dos animais da Grande BH. O animal estava anêmico, com leishmaniose, sem a orelha esquerda e muito assustado. Segundo Raíssa, o animal pode ter perdido a orelha em uma briga ou ela pode ter sido arrancada por uma pessoa. De qualquer forma, a audição não foi afetada.
Após semanas internada, Úrsula se recuperou, mas a ativista percebeu que o animal esbarrava nos móveis e não enxergava direito. Após passar por uma consulta, a chow-chow foi diagnosticada com glaucoma, que teria surgido após uma castração mal feita, que gerou pressão ocular.
Como adotar a chow-chow?
Raíssa Tenchini conta que Úrsula está totalmente recuperada e disponível para adoção responsável. Apesar dos problemas enfrentados, o cachorro só precisa usar um colírio para controle de pressão ocular, que não é caro. E claro, também precisa de muito amor.
“Ela é um amor, muito carinhosa e não é agressiva. Está uma fofura. Ela só precisa de muito amor e carinho de um novo dono.”
Quem quiser mais informações sobre o chow-chow e tiver interesse em adotar a Úrsula pode entrar em contato com Raíssa Tenchini no telefone (31) 99277-6140.
Ajuda aos chow-chows
A empresária e estudante Raíssa Tenchini conta que decidiu criar um grupo para ajudar os cães da raça chow-chow após liderar uma campanha para que um outro animal da raça conseguisse um novo dono.
Em maio, a Itatiaia divulgou o caso do chow-chow que foi abandonado pela dona no bairro Aparecida. Poucas horas após a publicação da reportagem no portal Itatiaia, o animal conseguiu um novo dono. “Ele está bem e muito feliz em sua nova casa”, conta Raíssa.

Por Célio Ribeiro
Fonte: Itatiaia