Cinco cavalos e um potro são sequestrados do Centro de Zoonoses, em Presidente Prudente, SP; funcionários são suspeitos

Cinco cavalos e um potro são sequestrados do Centro de Zoonoses, em Presidente Prudente, SP; funcionários são suspeitos
Cinco cavalos e um potro são sequestrados do Centro de Controle de Zoonoses, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Arquivo/g1

Cinco cavalos e um potro foram sequestrados do Centro de Controle de Zoonoses, na noite desta quarta-feira (SP), em Presidente Prudente (SP).

Conforme a Polícia Civil, pessoas arrombaram o alambrado da repartição, que fica no Parque Castelo Branco, e retiraram um portão das dobradiças para adentrarem no local.

Em seguida, cinco cavalos e um potro foram sequestrados do espaço do CCZ. Até o momento, não se sabe as características dos animais.

A Polícia Científica foi acionada e a perícia foi realizada no local do crime.

Ninguém foi preso.

A Prefeitura de Presidente Prudente informou ao g1, por meio de nota, que “a equipe gestora do CCZ lavrou um novo boletim de ocorrência para comunicar o furto, e agora aguarda que os trabalhos da polícia resultem na recuperação destes animais”.

Sequestros recorrentes

Após um boletim de ocorrência, feito no dia 12 de setembro, denunciando a subtração de três animais equinos, sendo duas fêmeas e um macho, a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar a suspeita de peculato e falsa comunicação de crime que teriam sido supostamente cometidos por funcionários do CCZ.

O inquérito foi instaurado após a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Presidente Prudente encaminhar um ofício à Polícia Civil. O documento informava que “funcionários do CCZ estariam supostamente comercializando equinos indevidamente, e que para ocultar o desvio dos animais, fora registrado o boletim de ocorrência de furto adrede mencionado (falsa comunicação de crime)”.

A delegada Adriana Pelegrini, responsável pelo inquérito policial, informou ao g1 que o procedimento está em fase de investigação

“Já foram ouvidas algumas pessoas, ainda temos outras a serem ouvidas e alguns documentos a serem juntados. Não existe nenhuma comprovação de autoria e identificação de autor. Então, por enquanto, não existe nenhum esclarecimento real desse fato. Nós estamos ainda apurando, o procedimento continua em cartório e em investigação. As testemunhas e funcionários do local já estão sendo ouvidos, mas até então, não tem como apontar a autoria dos fatos, e se os fatos realmente ocorreram”, explicou Adriana.

A Prefeitura de Presidente Prudente se posicionou sobre as investigações, por meio da seguinte nota oficial enviada ao g1:

“A Prefeitura de Presidente Prudente informa que tomou conhecimento da denúncia por meio de ofício encaminhado pelo Ministério Público. A administração acompanhará atentamente o inquérito policial e, após a conclusão da investigação, tomará as providências cabíveis, de acordo com o que for constatado pelas autoridades policiais”.

Fonte: g1

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