Cinco macacos-prego são apreendidos com casal em pedágio pelo TOR
Cinco macacos-pregos foram resgatados e apreendidos pelo Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) de Botucatu, SP, no final da tarde desta quarta-feira (6), no quilômetro 208 da rodovia Castello Branco (SP-280), em Itatinga (120 quilômetros de Bauru). Um casal de São Paulo foi autuado por tráfico de animais silvestres e crimes ambientais, mas, após assinatura de um termo circunstanciado, foi liberado.
De acordo informações passadas pelo TOR, um veículo VW/Parati, com placas de São Paulo, teria sido observado pelos policiais em um pedágio de Itatinga manobrando para outra cabine de pagamento e foi abordado. Em vistoria, foram apreendidos os cinco primatas da espécie ‘cebidae’, conhecidos como macacos-pregos.
No carro estavam uma motorista de 34 anos e um passageiro de 35 anos, com uma criança de 2 anos. O casal alegou estar em viagem a passeio. Ainda segundo os policiais do TOR, os macacos-pregos estavam escondidos sob os bancos dianteiros, junto com papéis, restos de alimento, ferramenta (martelo) e uma embalagem de lubrificante para motores.
A equipe encaminhou os macacos-prego ao Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (Cempas), da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, onde serão cuidados e, posteriormente, devolvidos ao seu habitat.
A Polícia Ambiental autuou o casal e aplicou multa de R$ 82.000,00, referente ao transporte de espécie da fauna silvestre nativa sem autorização, além das infrações referentes aos maus-tratos sofridos pelos animais.
Ambos foram conduzidos para a Polícia Civil de Botucatu, onde assinaram um termo circunstanciado, concordando em comparecer a um Juizado Especial Criminal.
Saiba mais
Macacos-pregos (cebus apella) são muito ágeis e vivem nas árvores, onde passam a maior parte do tempo. Eles descem ao chão para beber água ou para buscar alimentos nos arredores da floresta. São considerados animais ameaçados de extinção. Esta espécie é encontrada na América do Sul, principalmente nas florestas tropicais.
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Por Francisco Brunelli
Fonte: JCNET