Com 40 foxhound abrigados em lares temporários, ONG pede doações
Após abrigar os 40 cachorros em lares temporários, a ONG (Organização Não Governamental) Abrigo dos Bichos pede doações de vermífugos, vacinas e rações. Os animais da raça foxhound americano foram resgatados em situação de maus-tratos na manhã de ontem (23) pela Polícia Civil numa fazenda na MS-040, em Campo Grande, MS.
Conforme Larissa Bone Feifareck, os cães precisam de cuidados especiais e muitos deles vão passar por atendimento veterinário, pois estão debilitados. “Tem também duas cadelas que estão prenhas. Precisamos de doações de vermífugos, vitaminas, vacinas, rações e dinheiro para custear gastos com consultas e medicamentos”, disse a protetora.
A ONG vai dar o suporte às pessoas que disponibilizaram a cuidar dos animais enquanto o caso segue sob investigação na Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista).
A advogada Ana Paula Avelino Rodrigues da Silva, da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), explica que os cães ainda não podem ir para adoção. “Eles vão ficar sob a responsabilidade de um fiel depositário em lares temporários até a decisão judicial”.
Segundo a médica veterinária Maria Lúcia Metello, um dia antes do resgate dos 40 cães, o abrigo havia recebido outros dois cachorros em situação de maus-tratos levados pelo Corpo de Bombeiros. “Precisamos com urgência de ajuda para cuidarmos desses animais”, afirmou. As doações podem ser entregues no Condomínio Edifício Maison Lafite, na Rua Barão do Rio Branco, nº 2130. Quem quiser ajudar com dinheiro pode depositar qualquer quantia no Banco do Brasil na agência 5783-5 conta corrente 41599-5 CNPJ – 05108286/0001 – 47. O telefone para contato da ONG é o (67) 9 9955-4949.
Caso – Os cachorros foram encontrados amarrados, expostos ao calor, sem água ou alimentação adequada. Além disso, alguns deles estavam num cubículo repleto de fezes. O fazendeiro responsável pelos animais disse ter ficado surpreso ao ser informado sobre a situação de maus-tratos. Ele adestrava os cães para caça e vendia para todo o Brasil por valores entre R$ 500 e R$ 2 mil.
Por Viviane Oliveira
Fonte: Campo Grande News