Com cruzes, grupo protesta contra ‘eutanásia’ de cachorros com leishmaniose no CCZ de Campo Grande, MS

Com cruzes, grupo protesta contra ‘eutanásia’ de cachorros com leishmaniose no CCZ de Campo Grande, MS
Cruzes simbolizam cachorros mortos com eutanásia pelo CCZ. (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

Grupo formado por 9 ONGs (Organizações Não Governamentais) e 32 protetores independentes de animais protestou, na manhã desta segunda-feira (11), em frente à Prefeitura de Campo Grande, contra a “eutanásia” de cachorros com leishmaniose no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses).

Os manifestantes colocaram cruzes em frente à prefeitura para simbolizar a morte de animais que não precisariam ser sacrificados. “Hoje em dia existe tratamento. O animal consegue viver por muitos anos e deixa de transmitir a doença para o mosquito infectar outro cachorro”, explicou a protetora Natália Medeiros, do grupo Felinos Urbanos.

Além disso, os integrantes do protesto levaram abaixo-assinado pedindo a troca da direção e coordenação do CCZ.

Natália Medeiros é representante do grupo Felinos Urbanos. (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

Para a protetora, a eutanásia não é uma forma de controlar a doença. “Combate ao mosquito seria mais eficiente. Aumentar o número de castrações gratuitas seria uma medida que ajudaria, além do cuidado com os animais que vivem na rua”, ressaltou Natália.

O grupo promete um carro de som para ficar em frente à prefeitura.

Grupo protestou contra eutanásia de animais no CCZ. (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

Gabriel Maymone e Gabriel Neves 

Fonte: Midiamax 


Nota do Olhar Animal: A EUTANÁSIA é um ato de caráter misericordioso e que deve atender aos interesses de quem o sofre, e não aos interesses de quem o pratica. Só pode ser chamado de “eutanásia” o ato de abreviar a vida de um animal com doença incurável e em estado irreversível de sofrimento. Os órgãos públicos de saúde disseminaram o entendimento errado do termo “eutanásia” a fim de tentar minimizar a IMORALIDADE de suas ações de extermínio. Infelizmente, até mesmo protetores usam erradamente esta terminologia.

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.