Com lesão provavelmente provocada por linha cortante, arara-canindé é resgatada em Dracena, SP

Com lesão provavelmente provocada por linha cortante, arara-canindé é resgatada em Dracena, SP
Arara-canindé com lesão na asa provocada, provavelmente, por linha cortante foi resgatada em Dracena. Foto: Polícia Ambiental

Uma arara-canindé foi resgatada pela Polícia Militar Ambiental, em Dracena, nesta terça-feira (27). A ave apresentava lesão em uma das asas e foi encaminhada para tratamento médico veterinário. Após a recuperação deverá ser devolvida à natureza.

Após solicitação do Corpo de Bombeiros, uma equipe da Polícia Ambiental resgatou uma arara-canindé (Ara ararauna) em uma residência no Jardim Santa Clara.

A ave estava com um corte na asa direita, provavelmente provocado por linha chilena ou com cerol, comumente utilizada na prática de empinar pipas.

De imediato, a ave foi socorrida até uma clínica veterinária em Dracena, onde o médico veterinário realizou cirurgia para salvar a vida do animal. Após o procedimento a ave passa bem e está em recuperação.

Foi realizado contato com a Associação de Proteção dos Animais Silvestres de Assis (Apass), e os responsáveis acolherão a ave até sua recuperação total. Posteriormente a arara será devolvida ao seu habitat.

Arara-canindé com lesão na asa provocada, provavelmente, por linha cortante foi resgatada em Dracena. Foto: Polícia Ambiental
Arara-canindé com lesão na asa provocada, provavelmente, por linha cortante foi resgatada em Dracena. Foto: Polícia Ambiental

Arara-canindé

A arara-canindé ocorre na Amazônia até o Paraná. Encontrada também no leste do Panamá e norte da Colômbia, Venezuela, Guianas, Peru, Bolívia, até o norte de Argentina e Paraguai, bem como no oeste do Equador.

Vive em florestas úmidas, matas de galeria, buritizais e palmais.

Para se alimentar, a ara ararauna desloca-se por grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação. Consome basicamente sementes, frutas e cocos de palmeiras.

As araras-canindé vivem rigorosamente aos casais, que permanecem unidos por toda a vida. O casal faz seu ninho em ocos de palmeiras e em outras árvores.

A espécie que traz na plumária as cores da bandeira do Brasil está ameaçada de extinção.

Os indivíduos congregam-se frequentemente com outras araras e psitacídeos em barrancos de rios com solos ricos em minerais específicos. Vivem em bandos com até 25 indivíduos e chegam a medir 83 centímetros de comprimento.

Fonte: G1

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