Com repressão no DF, canis clandestinos migram para o Entorno
As “fábricas de filhote” que atuam no Distrito Federal, explorando cães e gatos para fins de reprodução, têm buscado novas estratégias para driblar as autoridades. Com o endurecimento de ações policiais coordenadas pela Delegacia do Meio Ambiente (Dema), da Polícia Civil, e pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), os criadores clandestinos têm recorrido cada vez mais à internet.
Outra forma de manter o comércio ilegal em operação é levar os animais a cidades do Entorno do DF, onde o controle é mais frouxo. Conforme a delegada adjunta da Dema, Mariana Almeida, a migração dos canis sem autorização para os municípios goianos vizinhos da capital do país contribuiu para que a procura aumentasse na rede mundial de computadores.
Os anúncios são feitos em plataformas digitais de compra e venda, mas também têm crescido a quantidade de publicações em redes sociais, como Instagram e Facebook. Após o primeiro contato com o vendedor, as negociações costumam ocorrer diretamente pelo WhatsApp.
Por Fernando Caixeta
Fonte: Metrópoles
Nota do Olhar Animal: Clandestinos ou não, toda a criação de cães e gatos ‘de raça’ para venda causa danos aos animais, seja por preservar problemas congênitos que lhes causam muito sofrimento, seja pela simples razão de coisificar o animal, reforçando a ideia de que são meras mercadorias.