Comedouros públicos alimentam cães e gatos abandonados nas ruas de Santa Izabel do PA

Comedouros públicos alimentam cães e gatos abandonados nas ruas de Santa Izabel do PA
Cachorros abandonados podem se alimentar por comedouros instalados em praças.

Um projeto no município de Santa Izabel do Pará, nordeste do estado, está mudando a realidade de dezenas de cães e gatos abandonados. Uma ONG protetora de animais instalou comedouros e bebedouros em áreas públicas da cidade. A ideia é que os pets possam se alimentar com facilidade sempre que tiverem fome.

Segundo uma das idealizadoras do projeto, a estudante Jéssica Brito, de 26 anos, os comedouros passaram a funcionar em janeiro deste ano. Inicialmente foram instalados em três pontos, mas logo a ideia chamou atenção e está sendo espalhada para outras áreas da cidade.

“Nós fizemos três comedouros no início. Fui à prefeitura e pedi uma licença para colocar o equipamento em uma praça da cidade. Logo que começamos, algumas pessoas viram e gostaram da ideia e pediram para instalarmos os comedouros na frente da suas casas e estabelecimentos”, explica Jéssica.

Os comedouros começaram a ser instalados em casas e estabelecimentos da cidade.

Segundo ela, o projeto começou com apenas quatro pessoas, mas logo foi ganhando novos colaboradores. “Eu e mais três amigos que começamos com o projeto. Depois, mais cinco pessoas ingressaram. A partir da instalação dos primeiros comedouros, nós começamos a divulgar o projeto na cidade pelas redes sociais. Hoje temos muitos colaboradores de outros municípios também”.

Como funciona

Segundo Jéssica, as tarefas do grupo e na produção dos comedouros é compartilhada. Um dos integrantes é responsável pela confecção do equipamento enquanto outros colaboradores buscam por doações.

Os alimentos usados nos comedouros são obtidos por doação. — Fotos: Jéssica Brito

“Nós compramos canos de PVC curvos. Cortamos os tubos e medimos para instalarmos o equipamento em uma altura compatível com a do animal” relata Jéssica. Segundo ela, mesmo com uma equipe grande, o principal problema é a falta de monitoração. “Não temos como vistoriar todos os comedouros para saber se eles precisam ser reabastecidos. Queremos que no futuro os comedouros sejam comunitários e cada um possa fazer o reabastecimento”, explica.

Futuramente, o projeto quer elaborar palestras de conscientização sobre o cuidado aos animais e realizar serviços de castração.

Fonte: G1

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